Antigamente todo dia era dia de
Saci.
Agora é um dia só por ano. E tem que ser dividido com a Congada, o Acarajé e a Mula-sem-cabeça, entre muitos outros. |
Antigamente todo dia era dia de Saci.
Agora é Belo Monte, Brumadinho e Mariana
Agora é Belo Monte, Brumadinho e Mariana
O PIVÔ:
foto: André D'Elia
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Essa índia pajé Ikpeng na foto ao
lado.
É o que eu percebi no dia em que a vi falando pela primeira vez, cinco
anos atrás.
Quando
Lula e Dilma passaram por cima dos direitos indígenas e enfiaram Belo Monte goela
abaixo do povo. Pra construir uma usina ineficiente, em área de proteção
ambiental, ferrando meio ambiente, pescadores e nativos. Uma usina que não
conseguiu investimento privado, porque é um péssimo negócio, e que foi bancada
com o dinheiro dos impostos. É, o povo trabalhador é quem paga a conta. A bagatela de mais de 30 bilhões de reais, e
aumentando. Sabe-se que o custo de construção seria no máximo de 20 bilhões. Pra onde vai o
resto do dinheiro, mais de 10 bilhões de reais?
Quando
Lula e Dilma e seus aliados fisiológicos, estavam achando que podiam
tudo, inclusive destruir a beleza que nos cerca, essa índia deu o empurrãozinho
que faltava pros Mamaués começarem a fazer seu trabalho. Saiam da frente,
Assuras, Anhangás e Vampiros! Pajelança de índio amazônico não é pra qualquer
um.
A
imagem é do documentário Belo Monte,
Anuncio de uma Guerra, dirigido pelo meu sobrinho André D’Elia. Foi lançado em 2012. Pode
ser assistido aqui neste link: BELO MONTE, ANÚNCIO DE UMA GUERRA.
Se
quiser ir direto na índia, está nos 37 minutos.
O INALCANÇÁVEL:
Em nenhum lugar do mundo política é
preto e branco. Sempre, qualquer grande ação política, vai trazer junto com ela
boas e más pessoas, boas e más intenções. Em última instancia um governo cai,
sempre, porque a maior parte do povo está insatisfeita. E o que toma seu lugar
não é garantia de nada. Cai também, se a insatisfação continuar em maioria. É
um movimento natural que não tem papo ideológico que mude.
Eu
me entendo com qualquer pessoa que esteja disposta a conversar e revisar o que
acredita. Por que o primeiro a não ter certeza de nada sou eu.
Lá no fundo
mesmo, eu acho que qualquer coisa que acontece é uma somatória do que as
pessoas realmente são. E as pessoas não são só o que elas falam e pensam.
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