... Apesar das suas inevitáveis reticências, Franquin acabava de definir seu conceito mais elevado: -Desenhar a preto e branco (apenas o que é necessário) contos sombrios sobre as misérias do destino humano.
- O homem perdido no inverno, reencontrando o olhar cintilante dos lobos ao invés das luzes de um vilarejo, gela de pavor os leitores.
- As guilhotinas trabalhando em equipe fazem rir por sua estupidez, colocando em evidência uma sociedade onde cada engrenagem não está nem aí com seu vizinho.
- O planeta LABIRINTO traz à gag uma nova dimensão: o "riso metafísico".
(O Quarto Escuro, o mundo de Franquin por Jean-Luc Cambier e Eric Verhoest)
Esta é a pancada inevitável: - O Socorro não chegará a tempo e inevitavelmente sua força (sim, estamos falando de você) estará em levantar a cabeça e sorrir levemente diante do fim. Não há saída. Há apenas a luz difusa do Amor e da Beleza doce e indecifrável daquela confusa menina-mulher que se depara com o desejo vermelho e masculino que desfaz a madrugada.
Por que:
É a honra do caçador que ele
Proteja e preserve a caça,
Caçadores tomados pelo Espírito, honram
o Criador em Suas criaturas.
E esta é uma muito antiga verdade que escorre entre as tolices que sustentam a ilusória manhã. (Jägermeister)
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