QUE O CÉV NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS ! *I
A AVENTVRA DE ASTÉRIX,O GAVLES *II
Em outubro de 1959, em uma revista infantil francêsa chamada Pilote, iniciam-se as aventuras de Asterix, o gaulês . Dividia seu espaço na revista com caubóis, pilotos de avião, detetives e piratas. Baixinho e bigodudo, e vivendo na quinta década A. C. , parecia pouco provável que atingisse o sucesso. Mas Asterix é dotado de uma força sobre-humana...
Em 1961, a reunião das primeiras 44 páginas pré-publicadas em Pilote é editada em um único livro que vende modestos 6.000 exemplares. Mas os próximos títulos vão dobrando os resultados. Em 1965, a quinta aventura atinge a tiragem de 300.000 e os primeiros livros são reeditados continuamente.
Em 65, o primeiro satélite francês entra em órbita. Seu nome: Asterix. Em 1966, “Asterix entre os Bretões” esgota em menos de uma semana seus primeiros 600.000 exemplares . A 19 de Setembro, o semanário L’Express estampa Asterix em sua capa com o título : “o Fenômeno”. No ano seguinte, a tiragem de cada nova edição ultrapassa definitivamente o milhão, apenas na França. Desde então, novas edições e reedições em todo o mundo, com marcas anuais superiores a 5.000.000 tornam-se rotina.
Asterix é desenhado por Albert Uderzo . Até 1977, Uderzo dividia a criação com René Goscinny. Este, criava e escrevia as histórias, até morrer, repentinamente, no auge do sucesso. Hoje (novembro de 2001, data em que o texto foi escrito), vinte e três anos depois, apesar da grande falta de Goscinny, Astérix ainda tem uma tiragem inicial , a cada novo álbum lançado, de 3.000.000 de exemplares , apenas na França, e mais 3.000.000 para a Alemanha e 2.000.000 em outros idiomas. É traduzido para 40 idiomas, tendo tido sua primeira edição em russo, lançada este ano.
* I-QUE O CÉV NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS !: Os gauleses de Asterix são destemidos e só tem medo de uma coisa : Que o céu lhes caia na cabeça. Este conjunto de textos foi escrito em 2001, pouco depois do ataque às Torres Gêmeas. Deveriam ser a linha guia de uma exposição no Centro Cultural São Paulo, sobre a BD francófona. Mas a mesma foi cancelada devido ao argumento, do então cônsul francês em São Paulo, que a BD na França já não tinha mais importância e seria melhor organizar um evento de hip hop. A conclusão a que cheguei depois dessa fala, é de que o governo francês não é muito criterioso na escolha de seus representantes no Brasil.
* II-A AVENTVRA DE ASTÉRIX,O GAVLES: O primeiro livro de Asterix chama-se simplesmente “Asterix, o gaulês”(1961). Até o décimo oitavo, cada título é precedido da epígrafe “uma aventura de Asterix, o gaulês”
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