tag:blogger.com,1999:blog-61492359063858825912024-03-13T23:33:47.137-07:00IludenteA Verdade é Deus.
O diabo são as estatísticas.Unknownnoreply@blogger.comBlogger212125tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-43606729250041917262023-04-08T08:33:00.000-07:002023-04-08T08:33:25.576-07:00O Genocídio dos Nativos Indígenas nos Estados Unidos <div class="separator"><span style="color: #b45f06; font-family: verdana; font-size: large;">Fatos Históricos & Evidências Reais</span></div><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><i><span style="color: #b45f06;"><b>
Parte 1 de 3: Definição de genocídio e evidências históricas</b></span></i><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_yFoM6JUZVnu9wfqGTcoe9N_99OO_WPPgo2aXQZn6XBrnRur0a9B4Yk2RKNhsg6EOpdLtn-7-9aAY9b9jxcl6ol6odcAKE4rPFBq1mNqJAjSX5E6L_PjkvHmfKP3n3gFfaxqvDjRPtO99Fg5zJvWyqWHufXdqvNiKohp5WU5ra5x868VzUHGwm8aWcw/s2593/big_foot_dead_at_wounded_knee_1890.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1526" data-original-width="2593" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_yFoM6JUZVnu9wfqGTcoe9N_99OO_WPPgo2aXQZn6XBrnRur0a9B4Yk2RKNhsg6EOpdLtn-7-9aAY9b9jxcl6ol6odcAKE4rPFBq1mNqJAjSX5E6L_PjkvHmfKP3n3gFfaxqvDjRPtO99Fg5zJvWyqWHufXdqvNiKohp5WU5ra5x868VzUHGwm8aWcw/s320/big_foot_dead_at_wounded_knee_1890.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #783f04; font-size: x-small;"><b>1890,<br />Big Foot fuzilado em Wounded Knee</b></span></td></tr></tbody></table><br />O termo “genocídio”, derivado da antiga palavra grega<i> genos</i> (raça, nação
ou tribo) e do latim <i>caedere </i>(“matar, aniquilar”), foi cunhado pela
primeira vez por Raphael Lemkin, um estudioso do direito polonês-judeu, em seu
livro de 1944, <i>Axis Rule in Occupied Europe</i> (O Domínio do Eixo na Europa
ocupada). Originalmente significa “a destruição de uma nação ou de um grupo
étnico”.<br />
<br />
Em 1946, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) declarou o genocídio como
um crime sob o direito internacional na Resolução 96, que afirmou que <span style="color: #783f04;"><i>“O
genocídio é uma negação do direito à existência de grupos humanos inteiros,
assim como o homicídio é a negação do direito de viver de seres humanos
individuais; tal negação do direito à existência choca a consciência da
humanidade… e é contrária à lei moral e ao espírito e objetivos das Nações
Unidas”</i>.</span><br />
<br />
Em 9 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU adotou a Resolução 260A, ou
Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, que entrou em
vigor em 12 de janeiro de 1951. A Resolução observou que “em todos os períodos
da história, os genocídios infligiram grandes perdas à humanidade”. O Artigo II
da Convenção define claramente o genocídio como qualquer dos seguintes atos
cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional,
étnico, racial ou religioso, como tal: <br /><i><span style="color: #783f04;">
(a) Matar membros do grupo; <br />
(b) Causar lesões corporais ou mentais graves a membros do grupo; <br />
(c) Infligir deliberadamente ao grupo condições de vida calculadas para
provocar sua destruição física total ou parcial; <br />
(d) Imposição de medidas destinadas a prevenir os nascimentos no seio do grupo;
<br />
(e) Transferência forçada de crianças dos grupos para outro grupo. </span></i><br />
Os Estados Unidos ratificaram a Convenção em 1988.<br />
<br />
O genocídio também está claramente definido na legislação interna dos Estados
Unidos. O Código dos Estados Unidos, na Seção 1.091 do Título 18, define
genocídio como - ataques violentos com a intenção específica de destruir, no
todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso - uma
definição semelhante à <i>Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de
Genocídio.<o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">De acordo com registros históricos e relatos da mídia, desde
sua fundação, os Estados Unidos têm sistematicamente privado os indígenas de
seus direitos à vida e direitos políticos, econômicos e culturais básicos por
meio de assassinatos, deslocamentos e assimilação forçada, em uma tentativa de
erradicar física e culturalmente esse grupo. Ainda hoje, os indígenas enfrentam
uma grave crise de sobrevivência.<br />
<br />
De acordo com o direito internacional e seu direito interno, o que os Estados
Unidos fizeram aos indígenas abrange todos os atos que definem genocídio e
constituem indiscutivelmente genocídio. A revista US <i>Foreign Policy</i> comentou
que os crimes contra os nativos americanos são totalmente consistentes com a
definição de genocídio sob a lei internacional atual.<br />
<br />
O profundo pecado do genocídio é uma mancha histórica que os Estados Unidos
nunca poderão limpar, e a dolorosa tragédia dos indígenas é uma lição histórica
que nunca deve ser esquecida.<br />
<br />
<br />
<b><span style="color: #b45f06;">I. Evidências sobre o genocídio indígena do governo dos EUA</span><br />
<br />
</b><i><span style="color: #783f04;">1. Ação comandada pelo governo</span></i><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGOPa4YU6lmS27A49pDNwBaOcFaitShaJayNSS2eIAaZ0PNOv-jfDV4-N2kOz8pUwwSFyJfMgpP28X7l0Ts8-E-9X2-podVAKXjypN16-dkw7zcn19LjLz8ZuRzJ93ffXzQC4q5A3RFak029cXVXJn81PlfMZbN76ivJyvwMYXMReLnynNB3w7O-B5Ug/s1536/d6d10b-20161222-woundedknee06.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1081" data-original-width="1536" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGOPa4YU6lmS27A49pDNwBaOcFaitShaJayNSS2eIAaZ0PNOv-jfDV4-N2kOz8pUwwSFyJfMgpP28X7l0Ts8-E-9X2-podVAKXjypN16-dkw7zcn19LjLz8ZuRzJ93ffXzQC4q5A3RFak029cXVXJn81PlfMZbN76ivJyvwMYXMReLnynNB3w7O-B5Ug/s320/d6d10b-20161222-woundedknee06.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #783f04; font-size: x-small;"><b>Acampamento Lakota Sioux,<br />três semanas após o massacre, <br />em 29 de dezembro de 1890,<br />corpos ainda abandonados no chão<br />e soldados US ao fundo</b></span></td></tr></tbody></table><br />Em 4 de julho de 1776, os Estados Unidos da América foram fundados com a
Declaração de Independência, que declarava abertamente que <span style="color: #783f04;"><i>“Ele (o Rei
Britânico) despertou insurreições domésticas entre nós e se esforçou para
atrair os habitantes de nossas fronteiras, os impiedosos índios selvagens”</i></span>.
Assim, desde a carta fundadora dos EUA, os nativos habitantes originais são
caluniados como “os impiedosos índios selvagens”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">O governo e os líderes dos EUA trataram os nativos originais
com a crença na superioridade e supremacia branca, e decidiram aniquilar os
índios, tentando erradicar a raça por meio do “genocídio cultural”.<br />
<br />
Durante a Guerra da Independência dos EUA (1775-1783), a Segunda Guerra da
Independência (1812-1815) e a Guerra Civil (1861-1865), os líderes dos EUA,
ansiosos para transformar sua economia de plantação em um anexo do colonialismo
europeu, e para expandiram seus territórios, cobiçaram as vastas terras
indígenas e lançaram milhares de ataques a tribos indígenas, massacrando lideranças,
guerreiros e até civis, e tomando as terras para si.<br />
<br />
Em 1862, os Estados Unidos promulgaram o <i>Homestead Act</i> (Ato de
Propriedade), que estabelecia que todo cidadão US acima de 21 anos, com uma
mera taxa de registro de 10 dólares US, poderia adquirir até 160 acres (cerca
de 64,75 hectares) de terra no oeste . Atraídos pela terra, os brancos
invadiram as áreas indígenas e iniciaram um massacre que resultou na morte de
milhares de nativos.<br />
<br />
Líderes do governo dos Estados Unidos da época, afirmavam abertamente que a
pele dos nativos podia ser arrancada para fazer botas de cano alto, que os indígenas
deviam ser aniquilados ou levados a lugares aonde ninguém iria, que tinham que
ser exterminados rapidamente e que só índios mortos são índios bons. Os
soldados US viam a matança de nativos como natural, até mesmo uma honra, e não
descansariam até que todos fossem mortos. Retórica de ódio e atrocidades
semelhantes abundam e estão bem documentadas em muitas monografias de
extermínio de nativos americanos.<br />
<br />
<i><span style="color: #783f04;">2. Massacres sangrentos e atrocidades</span></i><br />
<br />
Desde que os colonos colocaram os pés na América do Norte, caçaram, maciçamente
e sem consciência de manejo sustentável, os bisontes americanos. Sistemática e
extensivamente, cortaram a fonte de comida e subsistência básica dos indígenas,
causando sua morte, por fome, em grande número.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgavQpVthll8TrFH0eeWfqW8i9TFyaShQPVrk0ch6qyEyWvw6NV5pTE5jNCM_e5A9QmtQewZAhSKdWLLjRhY2M85PVj2Yt5adlqCj-rnnDWqiODI3fqVBzgIV6AQCM2VDRYEaUWorVLz9k7oq9hNMvjBgepwZo_Uv0epJBks3wcItTdlKX7T0-kYc1oEQ/s900/scalped-crow-people.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="900" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgavQpVthll8TrFH0eeWfqW8i9TFyaShQPVrk0ch6qyEyWvw6NV5pTE5jNCM_e5A9QmtQewZAhSKdWLLjRhY2M85PVj2Yt5adlqCj-rnnDWqiODI3fqVBzgIV6AQCM2VDRYEaUWorVLz9k7oq9hNMvjBgepwZo_Uv0epJBks3wcItTdlKX7T0-kYc1oEQ/s320/scalped-crow-people.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #783f04; font-size: x-small;"><b>Um colono, em 1874.<br />Cercado por corpos do povo Crow,<br />mortos e escalpelados.</b></span></td></tr></tbody></table><br />As estatísticas revelam que, desde sua independência em 1776, o governo dos EUA
lançou mais de 1.500 ataques contra tribos indígenas, massacrando os índios,
tomando suas terras e cometendo inúmeros crimes. Em 1814, o governo dos Estados
Unidos decretou que daria de 50 a 100 dólares para cada crânio indígena
entregue. O historiador US Frederick Turner reconheceu em <i>The Significance
of the Frontier in American History (A Importância da Fronteira na História
Americana)</i>, lançado em 1893, que cada fronteira foi vencida por uma série
de guerras contra os índios.<br />
<br />
A Corrida do Ouro na Califórnia também provocou o Massacre da Califórnia. Peter
Burnett, o primeiro governador da Califórnia, propôs uma guerra de extermínio
contra os nativos americanos, desencadeando crescentes apelos pelo extermínio
dos indígenas no estado. Na Califórnia, nas décadas de 1850 e 1860, um crânio
ou couro cabeludo indígena valia 5 dólares, enquanto o salário médio diário era
de 25 centavos. De 1846 a 1873, a população indígena na Califórnia caiu de
150.000 para 30.000. Inúmeros índios morreram como resultado das atrocidades.
Alguns dos principais massacres incluem:<br />
<br />
- Em 1811, as tropas US derrotaram o famoso chefe indígena Tecumseh e seu
exército na Batalha de Tippecanoe, incendiaram a capital indígena,
Prophetstown, e cometeram massacres brutais.<br />
<br />
- De novembro de 1813 a janeiro de 1814, o Exército dos EUA lançou a Guerra
Creek contra os nativos, também conhecida como Batalha de Horseshoe Bend. Em 27
de março de 1814, cerca de 3.000 soldados atacaram os índios Creek em Horseshoe
Bend, Território do Mississippi. Mais de 800 guerreiros Creek foram massacrados
na luta e, como resultado, a força militar dos Creeks foi significativamente
enfraquecida. Sob o Tratado de Fort Jackson assinado em 9 de agosto do mesmo
ano, os Creeks cederam mais de 23 milhões de acres de terra ao governo federal
dos Estados Unidos.<br />
<br />
- Em 29 de novembro de 1864, o pastor John Chivington massacrou nativos em Sand
Creek, no sudeste do Colorado, devido à oposição de alguns indígenas à
assinatura de um acordo de concessão de terras. Foi um dos mais notórios
massacres de nativos americanos. Maria Montoya, professora de história na
Universidade de Nova York, disse em uma entrevista que os soldados de
Chivington escalpelaram mulheres e crianças, decapitaram-nos e os desfilaram
pelas ruas após seu retorno a Denver. James Anaya, ex-relator especial da ONU
sobre os direitos dos povos indígenas, apresentou seu relatório após uma visita
aos Estados Unidos em 2012. Segundo relatos dos descendentes das vítimas do
Massacre de Sand Creek, em 1864, cerca de 700 soldados US armados invadiram e
atiraram contra pessoas Cheyenne e Arapaho que viviam na Reserva Indígena Sand
Creek, no Colorado. Relatos da mídia mostraram que o massacre resultou na morte
de 70 a 163 pessoas entre os mais de 200 membros da tribo. Dois terços dos
mortos eram mulheres ou crianças, e ninguém foi responsabilizado pelo massacre.
O governo dos EUA chegou a um acordo de compensação com os descendentes
tribais, que, no entanto, não foi pago até hoje.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO2WkwNmfrg501GuC4Tny8LGKz7FPVgh27pwuadUVLAvrINUordFovYo0BwKDDP2ByzYtQwDvLmxywOqi7g65CKAhiVhLiM9xUEY9LfmP5b7OCGety5YIkst8JCLiPc5TyMvdDbX22A68lE6T0ULGE8qTX0NsXREaBSktQ9rQtjXv9CPcpgZPnBR2mvg/s1843/Woundedknee1891.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1330" data-original-width="1843" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO2WkwNmfrg501GuC4Tny8LGKz7FPVgh27pwuadUVLAvrINUordFovYo0BwKDDP2ByzYtQwDvLmxywOqi7g65CKAhiVhLiM9xUEY9LfmP5b7OCGety5YIkst8JCLiPc5TyMvdDbX22A68lE6T0ULGE8qTX0NsXREaBSktQ9rQtjXv9CPcpgZPnBR2mvg/s320/Woundedknee1891.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #783f04; font-size: x-small;"><b>Wounded Knee:<br />Vala comum para os Lakota massacrados.<br />A maioria, idosos, mulheres e crianças.<br />Até hoje os 20 soldados assassinos<br />são oficialmente considerados heróis pelo <br />governo dos EUA.</b></span></td></tr></tbody></table><br />- Em 29 de dezembro de 1890, perto de Wounded Knee Creek, em Dakota do Sul, as
tropas US dispararam contra os índios, matando e ferindo mais de 350 pessoas, a
maioria crianças, mulheres e idosos, de acordo com o Registro do Congresso dos
EUA. Após o Massacre de Wounded Knee, a resistência armada indígena foi
amplamente reprimida. No entanto, cerca de 20 soldados US foram homenageados
pela sua covardia e receberam a Medalha de Honra.<br />
<br />
- Em 1930, o Bureau de Assuntos Indígenas dos EUA começou a esterilizar mulheres
indígenas, por meio do programa Indian Health Service (Serviço de Saúde Indígena).
A esterilização era realizada sob pretexto de proteção da saúde das mulheres nativas
e, em alguns casos, até mesmo sem o conhecimento das mulheres. As estatísticas
sugerem que, no início da década de 1970, mais de 42% das mulheres indígenas em
idade reprodutiva foram esterilizadas. Isso resultou na quase extinção de
muitas pequenas tribos. Em meados de 1976, aproximadamente 70.000 mulheres indígenas
já haviam sido esterilizadas à força.<br />
<br />
<i><span style="color: #783f04;">3. Expansão para o Oeste e migração forçada</span><o:p></o:p></i></span></p>
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana;">Em seus primeiros dias, os Estados Unidos
consideravam os povos indígenas como entidades soberanas e lidavam com elas em
terra, comércio, justiça e outras questões, em grande parte através de tratados
negociados e, ocasionalmente, através da guerra. Em 1840, os Estados Unidos
haviam concluído mais de 200 tratados com várias tribos, a maioria dos quais
eram tratados desiguais que foram alcançados sob pressão militar e política dos
EUA e através de engano e coerção, estabelecendo obrigações e limites apenas
para os indígenas. Os tratados foram usados como uma ferramenta primária para
tirar proveito das nações indígenas.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVAyaxsb2HcYGiK6_nVhQNrCUT1gn48eq0ECujH9GEfS6DYnZwh6bgYWUQYsxgM2qWmDOfFyeGgNNzMgT2rxvJ0S2x7aZdKsTFawCFCMf1RawsgHHJufYNGawY7MCj4TSS32lyEYO8R5OCadpI5ztUj92YQH2SrWxSA17TPnZJnSJxi0Znx6tQ9aOKoQ/s900/washitaprisonersatfortdodge186815727.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="900" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVAyaxsb2HcYGiK6_nVhQNrCUT1gn48eq0ECujH9GEfS6DYnZwh6bgYWUQYsxgM2qWmDOfFyeGgNNzMgT2rxvJ0S2x7aZdKsTFawCFCMf1RawsgHHJufYNGawY7MCj4TSS32lyEYO8R5OCadpI5ztUj92YQH2SrWxSA17TPnZJnSJxi0Znx6tQ9aOKoQ/s320/washitaprisonersatfortdodge186815727.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="color: #783f04; font-size: x-small;">Prisioneiros Washita.</span></b></td></tr></tbody></table><br />Em 1830, os Estados Unidos aprovaram a <i>Indian Removal Act</i> (Lei de
Remoção de Índios), que marcou a institucionalização da realocação forçada de nativos
no país. A lei privou legalmente os povos indígenas do direito de viver no
leste dos Estados Unidos, forçando cerca de 100.000 nativos a se mudarem para o
oeste do rio Mississippi, saindo de suas terras ancestrais no sul. A migração
começou no calor do verão e continuou durante o inverno com temperaturas abaixo
de zero. Caminhando 16 milhas a cada dia, milhares morreram ao longo do caminho,
como resultado de fome, frio, exaustão ou doença e peste. A população indígena
foi dizimada, e a migração forçada tornou-se um "rastro de sangue e
lágrimas". As tribos que se recusaram a se mudar foram reprimidas pelo
governo dos EUA através de forças militares governamentais, despejo forçado e
até mesmo massacre.<br />
<br />
Em 1839, antes de o Texas se juntar aos Estados Unidos, o governo US exigiu que
os índios residentes ali, se retirassem imediatamente, ou enfrentassem toda a
destruição de suas posses e o extermínio de suas famílias. Um grande número de
Cherokees que se recusaram a cumprir a ordem, foram fuzilados e mortos.<br />
<br />
Em 1863, os militares dos EUA realizaram uma política de "terra
arrasada" para remover à força a etnia Navajo, queimando casas e
plantações, matando gado e vandalizando propriedades. Sob a vigilância do exército,
os Navajos tiveram que caminhar várias centenas de quilômetros até uma reserva
no leste do Novo México. Mulheres grávidas e idosos que ficaram para trás foram
sumariamente fuzilados.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju5r-4y6zn6JXwfZgz5y_MIHkrn8Jifiw6To--wJPNVSv11dwzyba33aPit_UY78ZoPTleHhaDOmcyKR7cyvK0GVB43XvJxMSXia0nXNLMtdIM05_6lwh8tZo9lAsVjMdff70L-qqvcG-I6e4RRkC9inB87Z2gvg9qIKp3aoA5x9ODOngp4GsMa0_cbQ/s767/767px-Bison_skull_pile_edit.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="767" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju5r-4y6zn6JXwfZgz5y_MIHkrn8Jifiw6To--wJPNVSv11dwzyba33aPit_UY78ZoPTleHhaDOmcyKR7cyvK0GVB43XvJxMSXia0nXNLMtdIM05_6lwh8tZo9lAsVjMdff70L-qqvcG-I6e4RRkC9inB87Z2gvg9qIKp3aoA5x9ODOngp4GsMa0_cbQ/s320/767px-Bison_skull_pile_edit.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #783f04; font-size: x-small;"><b>Crânios de bisões.<br />As manadas de outrora, fonte sustentável<br />de alimento para os nativos,<br />dizimadas em poucos anos.</b></span><br /><br /></td></tr></tbody></table><br />Em meados do século 19, quase todos os indígenas em terras US foram levados
para o oeste do rio Mississippi e forçados pelo governo dos EUA a viver em
reservas.<br />
<br />
De acordo com o escrito no <i>The Cambridge Economic History of the United
States</i>, como resultado da expulsão forçada, pelo governo dos Estados Unidos,
dos últimos índios no leste, apenas um número muito pequeno de nativos que eram
cidadãos individuais da nação indígena, ou aqueles indígenas individuais que se
esconderam durante a expulsão forçada, permaneceram na região.<br />
<br />
Infelizmente, para esconder este lado da história, os historiadores dos EUA
muitas vezes glorificam a expansão para o oeste como a busca do povo US pelo
desenvolvimento econômico na fronteira ocidental, alegando que acelerou a
melhoria da democracia US, impulsionou a prosperidade econômica e contribuiu
para a formação e desenvolvimento do espírito nacional US. E não fazem menção
ao massacre brutal de nativos americanos.<br />
<br />
Na verdade, foi depois da Expansão para o Oeste que a legítima civilização nascente
nas Américas foi destruída, e os indígenas, uma das muitas grandes raças
humanas, enfrentaram a extinção completa.<br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<i>4. Assimilação forçada e extinção cultural</i></span><br />
<br />
Para defender os atos injustos do governo dos EUA, alguns estudiosos US, no
século 19, alardearam a dicotomia de “civilização versus barbárie” e retrataram
os nativos americanos como um grupo selvagem, mau e inferior. Francis Parkman,
um famoso historiador US do século 19, chegou a afirmar que o índio americano
“não aprenderá as artes da civilização e ele e sua floresta devem perecer
juntos”.<br />
<br />
George Bancroft, contemporâneo de Parkman e outro conhecido historiador US,
também afirmou que, em comparação com os brancos, os nativos americanos eram
“inferiores em razão e qualidades morais”, acrescentando que “nem essa
inferioridade é simplesmente ligada ao indivíduo; está ligado à organização e é
a característica da raça”. Tal tentativa de justificar a pilhagem colonial,
rebaixando os indígenas, nada mais é do que uma discriminação racial (racismo).<br />
<br />
Nas décadas de 1870 e 1880, o governo dos Estados Unidos adotou uma política
mais agressiva de “assimilação forçada” para obliterar o tecido social e a
cultura das nações indígenas. O objetivo central da estratégia era destruir a
afiliação de grupo original, bem como a identidade étnica e familiar dos nativos,
e transformá-los em uesses individuais, com cidadania US, consciência cívica, e
identificação com os valores US dominantes. Quatro medidas foram tomadas para
esse fim:<br />
<br /><b><span style="color: #783f04;">
1-</span></b> Primeiro, privar totalmente as tribos indígenas de seu direito ao
autogoverno. Os nativos americanos viveram em unidades tribais familiares ao
longo dos anos, e as tribos foram sua fonte de força e apoio espiritual. O
governo dos EUA aboliu à força o sistema tribal e lançou os indígenas
individualmente em uma sociedade branca com tradições completamente diferentes.
Incapazes de encontrar um emprego ou ganhar a vida, os índios tornaram-se
economicamente desprovidos, politicamente carentes e socialmente discriminados.
Eles experimentaram uma grande dor mental e uma profunda crise existencial e
cultural. No século 19, as prósperas tribos Cherokee desfrutavam de uma vida
material quase comparável à dos brancos da fronteira. No entanto, com seu
direito de autogoverno e seu sistema tribal gradualmente abolido pelo governo
dos EUA, a comunidade Cherokee rapidamente declinou e se tornou o grupo mais
pobre entre os indígenas.<br />
<br /><b><span style="color: #783f04;">
2-</span></b> Em segundo lugar, tentando destruir as reservas indígenas por meio da repartição
de terras e, finalmente, desintegração de suas tribos e organização familiar. A
Lei Dawes (<i>Dawes Act</i>), aprovada em 1887, autorizou o presidente dos
Estados Unidos a dissolver reservas indígenas, abolir a propriedade de terras
tribais nas reservas originais, e alocar terras diretamente aos índios que viviam
dentro e fora das reservas, formando, na verdade, um sistema de privatização da
terra. A abolição da propriedade tribal da terra desintegrou as comunidades
indígenas americanas e minou seriamente a autoridade tribal. A forma mais
elevada de unidade tribal, o tradicional ritual “Dança do Sol” foi considerado
“heresia” e, portanto, proibido e banido. A maior parte da terra nas reservas
originais foi transferida para os brancos por meio de leilão; os indígenas
menos preparados para a agricultura perderam suas terras recém-adquiridas como
resultado de fraudes, entre outras razões, e suas vidas se deterioraram a cada
dia.<br />
<br /><b><span style="color: #783f04;">
3-</span></b> Terceiro, tomar medidas para impor totalmente a cidadania US aos indígenas.
Os nativos americanos que foram identificados como mestiços tiveram que
desistir de seu status tribal. Outros foram simplesmente “destribalizados”, o
que prejudicou muito sua identidade indígena.<br /><br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtl_-9dhsiTqTlwuuhlQekNMlGXAnKwmu8KXSwB08qjEiNwVr2AbYY_rNlpHxdLswuicyJUjllJcMfhFYGpSFQeQu0W7YOEI4EsGJyqvu-W80hM3WhDfW7sqxpsjYkrnl-BKAwlAJ2CPlC_GEpkGnndk5NCSotir-xSKFployk4xbihu6Ay7n7ovK91Q/s2134/Screen+Shot+2021-05-30+at+12.32.46+PM.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1308" data-original-width="2134" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtl_-9dhsiTqTlwuuhlQekNMlGXAnKwmu8KXSwB08qjEiNwVr2AbYY_rNlpHxdLswuicyJUjllJcMfhFYGpSFQeQu0W7YOEI4EsGJyqvu-W80hM3WhDfW7sqxpsjYkrnl-BKAwlAJ2CPlC_GEpkGnndk5NCSotir-xSKFployk4xbihu6Ay7n7ovK91Q/w320-h196/Screen+Shot+2021-05-30+at+12.32.46+PM.png" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #783f04; font-size: x-small;"><b>Alunos indígenas forçados<br />Carlisle Indian Industrial School<br />Pensilvânia (c. 1900)</b></span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #783f04;">4-</span></b> Quarto, erradicar o senso de comunidade e identidade tribal dos índios,
adotando medidas restritivas sobre educação, língua, cultura e religião, mais
uma série de políticas sociais. Começando com a Lei do Fundo de Civilização (<i>Civilization
Fund Act</i>), de 1819, os Estados Unidos estabeleceram ou financiaram
internatos em todo o país e forçaram as crianças indígenas a frequentá-los. De
acordo com um relatório da<i> National Native American Boarding School Healing
Coalition</i>, houve um total de 367 internatos nos Estados Unidos. Em 1925,
60.889 crianças indígenas foram forçadas a frequentar esses internatos. Em
1926, 83% das crianças indígenas estavam matriculadas. O número total de alunos
matriculados ainda não está claro até hoje. Guiados pela ideia de “Mate o
índio, salve o homem”, os Estados Unidos proibiram as crianças indígenas de
falar sua língua nativa, vestir suas roupas tradicionais ou realizar atividades
tradicionais, apagando assim sua língua, cultura e identidade em um ato de
genocídio cultural. As crianças sofreram imensamente na escola e algumas
morreram de fome, doenças e abuso. Isso foi seguido por uma política de
“cuidados adotivos forçados” — as crianças eram colocadas à força sob os
cuidados de brancos, o que era uma continuação da política de assimilação e
negação da identidade cultural. Essas práticas não foram proibidas até 1978,
quando a Lei Indígena de Bem-estar Infantil (<i>Indian Child Welfare Act)</i>
foi aprovada. Ao aprovar a Lei, foi reconhecido no Congresso que um gigantesco
número de crianças indígenas havia sido removido para famílias e instituições
não indígenas, sem permissão, resultando na separação e desintegração dessas
famílias.</div></span><span style="font-family: verdana;">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXNJRToXFuTpaVYG_B7kslQqT6yIFsSlwf4QbJmH5SUwLo235y6OC7AerOuvHsSW749YGI4s-BPzLyqHBkARa4FJqfW3M72o6l_ZC92G8ksU6Ywjm6t973-DnoR_VCI0bA2Bwb3PzkewBbzEyry_n7hUul0Cit7bkLNxPPCPZ8w7F_wi3w1yF3smPufg/s740/fdf2601b8332878ef8327d35da4c1bb0.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="740" data-original-width="563" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXNJRToXFuTpaVYG_B7kslQqT6yIFsSlwf4QbJmH5SUwLo235y6OC7AerOuvHsSW749YGI4s-BPzLyqHBkARa4FJqfW3M72o6l_ZC92G8ksU6Ywjm6t973-DnoR_VCI0bA2Bwb3PzkewBbzEyry_n7hUul0Cit7bkLNxPPCPZ8w7F_wi3w1yF3smPufg/s320/fdf2601b8332878ef8327d35da4c1bb0.jpg" width="243" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #783f04; font-size: x-small;"><b>Cohit Songwi,<br />menina Tewa do Pueblo Nambé.<br />Novo México, 1905</b></span></td></tr></tbody></table><br />Como disseram historiadores renomados, com a assimilação forçada, uma das
coisas mais desprezíveis da história dos Estados Unidos atingiu seu ápice. <br />
Este foi talvez o capítulo mais infeliz da história indígena de todo o
continente americano.<br />
<br /><i><span style="color: #b45f06;">
(continua na parte 2, <b>Os indígenas dos Estados Unidos permanecem em grave crise
de sobrevivência e desenvolvimento</b>)<br />
<br />
FONTES BIBLIOGRÁFICAS: Ver parte 3</span></i><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span><br /><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></span>Yogacharya Céuhttp://www.blogger.com/profile/09089857146690467894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-46083739158850860392023-02-06T11:30:00.004-08:002023-02-06T11:30:50.288-08:00AI ou SC?<p></p><div style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwN4GOAbnrX5Rpvfw8AQHSoe0IYGaud2768B0e1j9c-xF161bKBE8CQU3znV8Rqn6kb4neTSAlYRj8Lo2_JziOR9zIHXQiSVWxPEyni3MNF-YDCLIjq-bP-bQcfX9Y46W1sSt7oB4BfcdLMnLSHSES-RWtsDMhvQFc-lR0mr0YhijkHCHdL1bQf4cI/s1041/Jiva-06.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1041" data-original-width="800" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwN4GOAbnrX5Rpvfw8AQHSoe0IYGaud2768B0e1j9c-xF161bKBE8CQU3znV8Rqn6kb4neTSAlYRj8Lo2_JziOR9zIHXQiSVWxPEyni3MNF-YDCLIjq-bP-bQcfX9Y46W1sSt7oB4BfcdLMnLSHSES-RWtsDMhvQFc-lR0mr0YhijkHCHdL1bQf4cI/w308-h400/Jiva-06.jpg" width="308" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><p class="MsoNormal"><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">JIVA 6: Apuy & Yauaretê<br />
© céu d´ellia</span><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p></td></tr></tbody></table><br />Enquanto rola o delírio e só se fala de Inteligência Artificial, estou lendo todas as teses dos antropólogos <span style="background-color: white; color: #1c263d;">Yepamahsã, preparando uma nova visita para eles na Amazônia, e continuando a estudar Vedanta, através, principalmente dos Upanishads e da prática de Altas Kriyas em meditação...</span></span></div><p><span style="background-color: white; color: #1c263d;"><span style="font-family: verdana;"><br />Meu babado não é Inteligência Artificial. <br /><br /><br />É Consciência Espiritual.</span></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-33485078427876055382023-01-24T05:49:00.002-08:002023-01-24T05:50:32.906-08:00Estou descartando simplismos engajados<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia7qu7ic4un6Erwq7fOSfBCk337tQr4X6R5TOBicW2I-1Lyw_J_aYtcnfDSw1RrINBVcWjqGyPRb_y5tEPzh5WYles5wYvfqGDvS12SZtJHGIRVGMBAySJ_95U2MzDn_CamUjbENdRafVo0DPV-vllt_uvGXBEmsIDBuI4BLB3sNUd71j78XKmp8XlwA/s3543/METROTOONS%20stickers_clapping.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3543" data-original-width="3543" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia7qu7ic4un6Erwq7fOSfBCk337tQr4X6R5TOBicW2I-1Lyw_J_aYtcnfDSw1RrINBVcWjqGyPRb_y5tEPzh5WYles5wYvfqGDvS12SZtJHGIRVGMBAySJ_95U2MzDn_CamUjbENdRafVo0DPV-vllt_uvGXBEmsIDBuI4BLB3sNUd71j78XKmp8XlwA/s320/METROTOONS%20stickers_clapping.png" width="320" /></a></div>Deixei de perder meu tempo fazendo comentários e posts em Facebook, Instagram e coisas assim.<br />Twitter, felizmente, nunca nem entrei.<br /><br /><span style="color: #7f6000; font-size: medium;">Estou descartando simplismos engajados, promotores de ódio, a serviço de interesses sombrios, pra discutir situações complexas.</span><br /><br />2023 jan 24<p></p>Yogacharya Céuhttp://www.blogger.com/profile/09089857146690467894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-50357861643081845372023-01-11T12:54:00.001-08:002023-01-12T12:19:33.180-08:00O tempo vento<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHmCfZTaSnRneND3HCrRMWAUgR0QNhz-7m84EeeaRTH1_Cvl7xrdtaZntX5q5JnbqB4L6jjuYcRNS4w8Kqt-ojcYrXPFL8E80LQEjOtPhHxAFzSaqR2PoJw100cMszE6JGLwB5lWT04sH02V0oAqmmeKxqYIhywjgn5K2z7Vg76rwcxkZo5EA6DHq5qg/s1000/METROTOONS%20stickers_like.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHmCfZTaSnRneND3HCrRMWAUgR0QNhz-7m84EeeaRTH1_Cvl7xrdtaZntX5q5JnbqB4L6jjuYcRNS4w8Kqt-ojcYrXPFL8E80LQEjOtPhHxAFzSaqR2PoJw100cMszE6JGLwB5lWT04sH02V0oAqmmeKxqYIhywjgn5K2z7Vg76rwcxkZo5EA6DHq5qg/s320/METROTOONS%20stickers_like.png" width="320" /></a></div><b><span style="color: #7f6000; font-size: x-large;">P</span></b>oxa! Já faz cinco anos que não escrevo nada novo nesse blog!<p></p><p><br />Mudando isso agora: - Maomenu.<br /><br /></p><p>Céu, <br /><i><br /></i></p><p><i>Piratininga de Pyndorama, <br />Ano da Graça de 2023, 11 de janeiro continua lindo, alô alô Seu Chacrinha, eles venceram e o sinal está fechado para nós que somos o que somos.<br /></i>.</p>Yogacharya Céuhttp://www.blogger.com/profile/09089857146690467894noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-40144313739696853352018-09-12T07:47:00.000-07:002018-09-12T08:34:49.757-07:00Escatologia Cósmica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-buO5mNIbVKU/W5klRycQoOI/AAAAAAAACzw/HzAfaaG-Ol0iqEU3CFmJmqcWozxAXHHWACLcBGAs/s1600/Adeus-21.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="934" data-original-width="1257" height="237" src="https://3.bp.blogspot.com/-buO5mNIbVKU/W5klRycQoOI/AAAAAAAACzw/HzAfaaG-Ol0iqEU3CFmJmqcWozxAXHHWACLcBGAs/s320/Adeus-21.png" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="_mh6 _wsc" id="cch_fc0f7842fa9fcc"><span class="_3oh- _58nk">Meu primeiro curta metragem experimental (Adeus) já é bem antigo. Foi feito em uma época que não tinha ainda como usar computador e tudo era muito caro. Fiz todo a mão e com dinheiro que ganhava trabalhando duro com publicidade. Não tinha nenhum tipo de verba pública na época, para animação. Demorou muitos anos para concluir, mas valeu a pena. Na época que lancei (1988) foi muito polêmico, mas vinte anos depois a crítica internacional escolheu como um dos 25 mais importantes curtas brasileiros de todos os tempos. Na lista de 25 filmes, só tem duas animações, meu filme Adeus e El Macho do Ennio Torresan.<br /> <br />Filme experimental, pra mim, é para pesquisar, para ir fundo em questões simbólicas e de linguagem. Não é pra repetir coisas feitas pelos outros ou, pior, fazer discurso "lacrador" clichê. </span></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="_mh6 _wsc" id="cch_fc0f7842fa9fcc"><span class="_3oh- _58nk">Adeus é todo baseado em formas humanas e derivados das formas humanas. Só tem um objeto "fabricado" e é justamente uma privada. A privada tem um conteúdo simbólico arquetípico. Estranhamente é uma referência escatológica cósmica, uma porta interior para o que não podemos controlar e nos controla. Não a toa a cena que resume o filme cult Zabriskie Point, do Antonioni, é a explosão de uma privada. A privada é o símbolo da tentativa de controlar, de civilizar, enfim, de se tornar hipócrita. Ao mesmo tempo é o lugar do fantasma da intimidade, do exposição do delírio interior.</span></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="_mh6 _wsc" id="cch_fc0f7842fa9fcc"><span class="_3oh- _58nk"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="_mh6 _wsc" id="cch_fc0f7842fa9fcc"><span class="_3oh- _58nk">Ah sim, passei aqui também para dar um recado: <br />- O fim está em Ascendência reta 3h 47m 24,00s , Declinação +24</span></span>° 7′ 00,0″, Distância 391-456 anos luz (120-140 parsecs). Entre em Alcyone e siga reto (até o final, claro).</span><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Céu, 18 09 12, Terra de Piratininga, Pindorama.</span></i><br />
<br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%AAiades#cite_note-simbad-1"><br /></a>
<br />
<table border="0" cellpadding="3" class="infobox_v2"><tbody>
<tr><td scope="row" style="text-align: left; vertical-align: top;"><br /></td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top;"><br /></td></tr>
<tr>
<td scope="row" style="text-align: left; vertical-align: top;"><br /></td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top;"><br /></td></tr>
<tr>
<td scope="row" style="text-align: left; vertical-align: top;"><br /></td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="_mh6 _wsc" id="cch_fc0f7842fa9fcc"><span class="_3oh- _58nk"><br /></span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-63275779678310439182018-05-02T05:52:00.000-07:002018-05-02T05:52:36.554-07:00The Lijmspray Hunt<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-vnJ8VHgb7tc/Wum0OHnrsVI/AAAAAAAACyQ/Pfc2rodUchUZjWD-U2-ZCBiQN8ZGgyZeACLcBGAs/s1600/Alter%2B2017%2B12%2B26.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-vnJ8VHgb7tc/Wum0OHnrsVI/AAAAAAAACyQ/Pfc2rodUchUZjWD-U2-ZCBiQN8ZGgyZeACLcBGAs/s320/Alter%2B2017%2B12%2B26.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>December the 26th, 2017</i><br />The old brave artist is hunting in the wild fields of Flandres, between Aalter and Ruiselede.<br />He knows that the best time for a hunt is early in the morning, but he spent the early hours having coffee with croissants. The lazy bastard: Now is almost noon.<br />He is hunting adhesive spray (indigenous people call it here "lijmspray"). The old artist battled in the Presentations Wars of the 70's & 80". He is an old veteran that believes in the power of presentations on cardboard paper. He still denies the digital age, the pathetic geezer.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-19407197948072026422018-04-23T09:27:00.004-07:002022-10-24T04:54:37.532-07:00Nada é mais reacionário do que não ter olhos nas pessoas que vivem no presente.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-adcYZVp5HKY/Wt4ImSGnM0I/AAAAAAAACyA/rzQijuZ8pKI_iTCzzc5sSVGOxNuHr_DbwCLcBGAs/s1600/DSC_0207_web_square.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-adcYZVp5HKY/Wt4ImSGnM0I/AAAAAAAACyA/rzQijuZ8pKI_iTCzzc5sSVGOxNuHr_DbwCLcBGAs/s320/DSC_0207_web_square.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #45818e;"><span face=""verdana" , sans-serif"><i>America in the eyes of an Alien O1:<br />#008 Holiday for the end of all wars</i><br />(autor: Céu D'Elia, 2017-2018)</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<span face=""verdana" , sans-serif"><br /></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #45818e;"><b><span face=""verdana" , sans-serif"><span id="result_box" lang="pt"><span>Nada é mais reacionário do que não ter olhos nas pessoas que vivem no presente.</span></span></span></b></span></span><br />
<br />
<span face=""verdana" , sans-serif">- Ei, você aí, brasileirx espertinhx, que CRÊ fielmente que a sociedade pode ser dividida em esquerda e direita, uma teoria criada na Europa, por homens brancos. Já percebeu que na verdade seu cérebro está colonizado? Que você foi catequizadx, xuxu?</span><br />
<br />
<span face=""verdana" , sans-serif">Então, como um país pode se achar independente, se nem mesmo intelectualmente ele é livre? <span style="color: #45818e;"><b><span style="font-size: large;"> </span></b></span></span><br />
<span face=""verdana" , sans-serif"><span style="color: #45818e;"><b><span style="font-size: large;">Descolonize sua mente.</span> </b></span> </span><br />
<span face=""verdana" , sans-serif">Quando o Brasil começar a pensar por conta própria, a gente retoma essa conversa. </span><br /><span face=""verdana" , sans-serif"><br /><br /><i>Céu, Planeta Terra, 22 de Abril de 2018.</i></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-32731860492222527362017-08-21T17:44:00.000-07:002018-04-10T05:12:07.869-07:00TOP DEZ longas de animação (que acabaram virando ONZE)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-A4LDVnBKa6c/WZnnaW8e8NI/AAAAAAAACo0/FkYijYdjDuU2_8XIwb2MVriJ43PYPGSDACLcBGAs/s1600/%2540%2540top-ten-eleven.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="239" src="https://4.bp.blogspot.com/-A4LDVnBKa6c/WZnnaW8e8NI/AAAAAAAACo0/FkYijYdjDuU2_8XIwb2MVriJ43PYPGSDACLcBGAs/s320/%2540%2540top-ten-eleven.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na edição do<b> <span style="color: #3d85c6;">Anima Mundi 2017</span></b> em São Paulo, fui apresentado a um dos artistas que mais admiro, <span style="color: #3d85c6;"><b>Michael Dudok de Wit</b></span>, o criador do longa animado <span style="color: #3d85c6;"><b>A Tartaruga Vermelha</b></span>.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A oportunidade foi fruto do trabalho da equipe do festival, encabeçada pelos seus quatro diretores, <span style="color: #3d85c6;"><b>Léa Zagury</b></span>, <span style="color: #3d85c6;"><b>Marcos Magalhães</b></span>, <span style="color: #3d85c6;"><b>Cesar Coelho</b></span> e <span style="color: #3d85c6;"><b>Aída Queiroz</b></span>. Há 25 anos que eles tem criado milhares de momentos legais como esse.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Muchísimas gracias, Anima Mundi.</span></span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://2.bp.blogspot.com/-QnyktIA4Juo/WZGQmTf7VNI/AAAAAAAACmk/LHUqgZ6wMpsBSLXuHS-eKThWYoN4OHLWACLcBGAs/s320/20536271_1646093208757774_521218799_o.jpg" width="320" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394;"><i><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Trocando figurinhas com Dudok, debaixo da tela prateada</span></span></i></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Esse
encontro me motivou a postar aqui a minha lista dos dez longa metragens
de animação que mais gostei até hoje, que mais me impactaram. Fazer um
longa de animação decente é uma coisa muito complicada. Bem mais difícil
do que produzir um curta de animação ou um longa live action. Porque é
muito fácil perder o foco, se atrapalhar com o ritmo e perder a noção do
todo. Acertar um longa exige acertar tantas variantes ao mesmo tempo,
trabalhando durante um período de tempo tão longo, que é quase mais uma
questão de sorte, do que conhecimento. Quase, mas não. Por detrás de
cada um destes longas que coloquei na minha lista tem raros artistas
extremamente dedicados, inteligentes e profundos.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E
você? Tem uma lista também? Tem algum filme que não poderia ficar de
fora? Saia das sombras! Use o espaço de comentários, logo abaixo, e
manifeste-se. </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><b>Coloquei na ordem cronológica em que foram lançados. Não acho que nenhum deles é melhor do que o outro.</b></span>
Fiz um esforço danado pra ficar em apenas 10. Mas no final, tive de me
render a que não dava pra deixar um décimo-primeiro de fora. Confira:</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: large;"><span style="color: #3d85c6;"><b>1- Dumbo</b></span></span>, <i>1941</i>, produzido por <i>Walt Disney</i>, supervisão de direção por <i>Ben Sharpsteen</i></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-o2tagCkHutQ/WZGb3ngPmpI/AAAAAAAACm0/mVJPgjhvuPQPZbkwUIBP3UaBbzAbJWEkQCLcBGAs/s1600/%2540%2540Dumbo.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="240" src="https://4.bp.blogspot.com/-o2tagCkHutQ/WZGb3ngPmpI/AAAAAAAACm0/mVJPgjhvuPQPZbkwUIBP3UaBbzAbJWEkQCLcBGAs/s320/%2540%2540Dumbo.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">O
próprio Walt Disney, após produzir e dirigir de perto seus três
primeiros longas, um mais ambicioso do que o outro, ficou aturdido com o
fracasso de crítica e bilheteria do terceiro filme, Fantasia. Assim que
o quarto longa da produtora, Dumbo, era um filme muito mais simples,
com duração e verba menores. Mas com uma equipe afiada e super bem
preparada. Disney encarregou Sharpsteen de dirigi-lo, com a colaboração
de Norman Ferguson, Wilfred Jackson, Jack Kinney, Bill Roberts e John
Elliotte, como diretores de sequência. Além disso a contribuição
principal para o sucesso da história foi da dupla Joe Grant e Dick
Huemer, que adaptaram para as telas o livro infantil de Helen Aberson,
ilustrado por Harold Pearl. O story board foi dirigido por Otto
Englander, com as participações de Bill Peet, Aurelius Bataglia, Joe
Rinaldi, Vernon Stallings e Webb Smith. Ou seja, uma ENORME equipe
trabalhou junta para imaginar e dirigir o filme, </span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">uma estrutura de direção quase coletiva.</span></span><br />
<br />
<u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></u><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />- É uma história bem bolada, com uma mensagem muito legal para as crianças. E para todo o público.<br />- Um elefante-bebê que voa cujo melhor amigo é um camundongo: Essa premissa é genial. </span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Os personagens são simples mas muito bem construídos. E Dumbo, mudo, se
expressa maravilhosamente através de ações. Ao contrário da maioria das
animações produzidas atualmente pela Disney, Dreamworks, Pixar, Laika,
Sony e Blue Sky, com esses personagens chatos que não param um segundo
de falar.</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Até onde sei é a primeira vez que se usa, em um longa, aquele que virou
o maior clichê da animação: A separação dos pais (no caso, só da mãe). E
fizeram isso de uma maneira inteligente, intrigante e que se resolve
muito bem no final, para alívio psicológico das crianças: <span style="color: #3d85c6;"><b>- O que é fundamental, se você respeita o público, quando se propõe a incentivar que seu filme seja visto por toda a família.</b></span><br />-
Animações insuperáveis. Destaque para a sequência dos Corvos (que
acabou virando polêmica, porque alguns extremistas acharam que é
racista), e para o sonho etílico de Dumbo e seu amigo, o camundongo
Timothy. Hoje, com a ditadura do politicamente correto, nenhuma dessas
duas sequências seria produzida novamente. E destaque, principalmente,
para uma das melhores animações da história do cinema, o encontro de
Dumbo com a Mãe, presa. Obra do genial <span style="color: #3d85c6;"><b>Bill Tytla</b></span>, um dos mais incríveis animadores de todos os tempos. </span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="color: #3d85c6;"><span style="font-size: large;"><b>2- Bambi</b></span></span>, <i>1942</i>, </span></span></span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">produzido por <i>Walt Disney</i>, supervisão de direção por <i>David Hand</i></span></span></span></span><br />
<br />
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-q6PdlLimcoI/WZG2HrBfRiI/AAAAAAAACnE/2v8ciwEaGsELvox2mbDBmLAw94YuhYeYQCLcBGAs/s1600/%2540%2540Bambi.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1456" height="237" src="https://3.bp.blogspot.com/-q6PdlLimcoI/WZG2HrBfRiI/AAAAAAAACnE/2v8ciwEaGsELvox2mbDBmLAw94YuhYeYQCLcBGAs/s320/%2540%2540Bambi.jpg" width="320" /></a><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Assim
como em Dumbo, Walt Disney deixou a equipe mais livre para dirigir o
filme. A direção foi supervisionada por David Hand, com os diretores de
sequência James Algar, Sam Armstrong, Graham Heid, Bill Roberts, Paul
Satterfield e Norman Wright. A história é baseada em uma novela do
escritor austríaco Felix Salten. Foi adaptada para as telas por Larry
Morey, direção de story board de Perce Pearce, com a colaboração de
Vernon Stallings, Mel Shaw, Carl Fallberg, Chuck Couch e Ralph Wright.
Mais uma vez demonstrando que, ao contrário da figura do diretor gênio
solitário, o que pode funcionar melhor em longas de animação é o
trabalho conjunto, supervisionado por um diretor, mas não um tirano.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Eu costumo dizer que Bambi está para a animação, assim como Rocco e Seus Irmãos, de Visconti, está para o cinema: <span style="color: #3d85c6;"><b>- Um filme para assistir de joelhos.</b></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por
outro lado, um dos exemplos mais gritantes da decadência dos estúdios
Disney é a sequência de Bambi, Bambi II, produzida em 2006. A Disney, de
um estúdio de artistas, virou, do final do século XX e até hoje, uma
salsicharia de consumismo comandada por advogados e executivos
gananciosos. Bambi II é um filme ruim, sem imaginação e que só serviu
para demonstrar que os tempos são outros: o único desafio da
mega-empresa é fazer seus executivos bilionários ganharem mais dinheiro.</span></span><br />
<br />
<u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco o primeiro (e deveria ser único) Bambi na minha lista:</span></span></u><br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Foi a primeira vez em um longa metragem de animação que estudou-se
profundamente o movimento dos animais, para criar cenas que não eram
meras cópias do movimento, mas interpretações estilizadas. Um dos
melhores exemplos disso é a sequência de Bambi aprendendo a andar no
gelo, com a engraçadíssima colaboração do coelho Tambor. Originalidade,
tridimensionalidade, humor, precisão, leveza. A lista de adjetivos para
este trabalho do artista <span style="color: #3d85c6;"><b>Frank Thomas</b></span>
é infindável. Consta que a sequência ia ser cortada, por causa da
complexidade, e que Thomas teria trabalhado nela nos horários de folga,
para convencer os produtores a mantê-la no filme. Isso é amar o que se
faz.</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
A direção dramática, que elegante e precisamente constrói a morte da
mãe de Bambi, através de sinais sutis e ausências. Assim como a própria
floresta, o que não se vê, o que está escondido, é que constrói a
experiência do ambiente, da vida.</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Um filme visualmente leve, transparente, quase que flutua. Tudo é
delicado: animação, visual, música. Muitos artistas contribuíram para
isso, mas não se pode deixar de destacar o chinês <span style="color: #3d85c6;"><b>Tyrus Wong</b></span>. Seus estudos conceituais, a pastel e crayon, foram um dos principais pilares para o visual espiritual de toda a obra.</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Uma mensagem ecológica impactante e inovadora, ainda mais considerando o ano em que foi lançado. </span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
O filme, e isso é mérito principalmente do livro que o originou, é uma
experiência metafísica. Através de animais selvagens se desenrola a
metáfora da vida e da conquista interior da alma. O homem é o irracional,
que não tem consciência de nada disso e quer apenas possuir, através da
destruição.</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: large;"><span style="color: #3d85c6;"><b>3- Planeta Selvagem</b></span></span> (La Planète sauvage), <i>1973</i>, </span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">dirigido por<i> </i><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><i>René Laloux, </i>adaptação de<i> Roland Topor </i>de novela de<i> Stefan Wul (Oms em série) </i></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-CH0xsmNJF2Q/WZmktz3cFaI/AAAAAAAACog/8R_FS2wDpSMOLTVGqnStKQjpbsor-kbRgCLcBGAs/s1600/%2540%2540planete%2Bsauvage.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1000" height="192" src="https://4.bp.blogspot.com/-CH0xsmNJF2Q/WZmktz3cFaI/AAAAAAAACog/8R_FS2wDpSMOLTVGqnStKQjpbsor-kbRgCLcBGAs/s320/%2540%2540planete%2Bsauvage.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Eu
queria que minha lista tivesse apenas dez filmes. Mas depois de quebrar
a cabeça um tempo, a lista estava com onze. Pra ficar em dez, resolvi
tirar justamente este filme, Planeta Selvagem. E publiquei no Facebook,
só a lista de títulos, sem todos estas explicações deste post. Marcos
Magalhães do Anima Mundi logo veio perguntar: <span style="color: #3d85c6;"><b>- E o Planeta Selvagem?</b></span> </span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">É... Melhor fazer uma lista de 10 com 11, do que excluir esta obra seminal de Laloux e Topor. </span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Seminal
é um bom adjetivo para este filme que, quando foi lançado, abriu os
olhos e as cabeças de muitos artistas da animação. O Submarino Amarelo,
lançado cinco anos antes, já tinha quebrado alguns paradigmas. Mas não
tinha a coerência e precisão narrativa e estética do Planeta Selvagem
(também conhecido como Planeta Fantástico) </span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">O
filme foi animado nos estúdios em Praga de outro gigante da animação,
Jiří Trnka. Os desenhos, que mantém fielmente o estilo gráfico de Roland
Topor, foram feitos em papel e recortados manualmente, para serem
sobrepostos aos cenários.</span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /></span></span></span></span></span></span>
<u><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></span></span></u><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Apesar da simplicidade da animação, o filme é exuberante e envolvente. A
mesma coisa se dá com os cenários e mesmo com os grafismos. Existe uma
simplicidade, e às vezes até um certo vazio na cena. Mas toda essa
aparente aridez torna-se um elemento da narrativa, integrando-se à obra.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
O estilo visual, que até então via-se apenas em curtas-metragens
autorais, mudou a crença de que animação desenhada só funcionaria em
longas metragens, se seguisse os cânones dos filmes pintados em acetato.
Quando o filme foi lançado, já parecia um clássico. <span style="color: #3d85c6;"><b>Há um misto de
antigo e futurista no design, que dá a impressão de que o filme é um
peça arqueológica encontrada no futuro, e que nunca vai envelhecer</b></span>.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
A adaptação do livro de Stefan Wul desce redonda. A história não tem
uma cena a mais ou a menos. Está contada exatamente com todos os
elementos que precisa. Algumas cenas aparentemente fora da linha
narrativa, como as que mostram as inquietantes criaturas monstruosas se
entredevorando, ajudam a pontuar a passagem do tempo, enquanto reforçam a
atmosfera surreal de Ygam, o planeta dos Draags.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
É merito do livro, mas Lalox soube manter no filme: Uma
interessantíssima reflexão sobre a condição humana, sua natureza,
comportamento, organização social e política.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
O final seco, sem nenhuma conclusão moral. Como se dissesse: - O que
importa deste filme são os fatos que foram narrados. A consequência do
desenrolar dos fatos não é importante, mas sim como os personagens
agiram no momento em que tiveram sua oportunidade de participar da
história. As pessoas são suas atitudes e não suas conquistas.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></span></span>
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="color: #3d85c6;"><span style="font-size: large;"><b>4- Allegro Non Troppo</b></span></span>, <i>1976</i>, </span></span></span></span></span></span><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">produzido e dirigido por <span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><i>Bruno Bozzetto</i><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"> </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-J9L7RZYYz7k/WZJAM56t1fI/AAAAAAAACnU/3ivHCnGxXSEmlc-BUMHYxIwaZnpPOmTOACLcBGAs/s1600/%2540%2540Alegro.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="797" data-original-width="1064" height="239" src="https://1.bp.blogspot.com/-J9L7RZYYz7k/WZJAM56t1fI/AAAAAAAACnU/3ivHCnGxXSEmlc-BUMHYxIwaZnpPOmTOACLcBGAs/s320/%2540%2540Alegro.png" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">É
o quarto longa metragem de Bozzetto. As obras anteriores ainda eram
fortemente marcadas pela influência do estilo UPA, que dominou a
animação a partir de meados dos anos 50. Mas este filme, que mescla
animação e live action, e é uma paródia à Fantasia, de Disney, tem um
estilo gráfico próprio, síntese original da moderníssima ilustração
internacional dos anos 60-70. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">As
sequências live action, em preto e branco, são uma crítica mordaz aos
bastidores da indústria de animação. Contrapõe os artistas, pobres e
explorados, contra o empresário e o maestro-estrela, narcisistas e
exploradores. Tudo com um humor pastelão, conduzido principalmente pelas
atuações de Néstor Garay, como o tirano maestro sádico, e Maurizio
Nichetti, como o poeta animador clown.<br />Em 2013 Bozzeto lançou um curta, <span style="color: #3d85c6;"><b>Rapsodeus</b></span>,
que segue a mesma linha do longa de 37 anos antes. O curta é tão genial
como o longa e poderia ser incluído como sua parte. É quase um
discurso-testamento de Bozzetto, que resume o que observou do mundo e
qual o sentido que encontrou na vida.</span></span><br />
<br />
<u><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></span></span></u><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Ainda que siga a estrutura de Fantasia, é um filme totalmente original e
inovador. Cada uma das sequências trata de forma inteligente e crítica
assuntos políticos, sociais e ecológicos. Resgata o que existe de melhor
no cartum: a crítica independente, sem filiação ideológica, que atira
para todos os lados em que existam hipocrisia e abuso.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- O estilo visual, sintético e único.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Animação rica, precisa, flúida, mas sem maneirismos. </span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
A sátira live action do que se passa no mundo real de uma produção de
cinema, ainda que seja exagerada e caricata, ainda é, até hoje, o
retrato documental mais fiel do que é verdadeiramente a indústria do
entretenimento.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
O filme é cheio de achados. Destacam-se pra mim a emocionante visão da
memória afetiva de um gato, com a Valsa Triste, de Sibelius, e a versão
da evolução da vida, com o Bolero, de Ravel. Esta última apresenta um
mundo em que a vida se origina de um resto de refrigerante, no fundo de
uma garrafa de Coca-Cola, largada por um astronauta que parte:
Simplesmente genial.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- <span style="color: #3d85c6;"><b>O melhor fim de um filme de toda a história do cinema</b></span>: Bergman, você perdeu! </span></span> </span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: large;"><span style="color: #3d85c6;"><b>5- American Pop</b></span></span>, <i>1981</i>, </span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">produzido e dirigido por<i> </i><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><i>Ralph Bakshi</i></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><i> </i><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"> </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-Gp7LylW92nU/WZLoVgvUd1I/AAAAAAAACnk/IpVbo2QArT4PUMPKqQgkLrfyPvS_RA1GACLcBGAs/s1600/%2540%2540ampop03h_8x10.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="538" data-original-width="800" height="215" src="https://4.bp.blogspot.com/-Gp7LylW92nU/WZLoVgvUd1I/AAAAAAAACnk/IpVbo2QArT4PUMPKqQgkLrfyPvS_RA1GACLcBGAs/s320/%2540%2540ampop03h_8x10.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">É
o sexto longa metragem de Bakshi. Ralph já tinha anos de experiência
com séries de TV, quando estreou seu primeiro longa, Fritz the Cat,
baseado nos quadrinhos homônimos do autor underground Robert Crumb. Indo
completamente na contra-mão dos filmes familiares que, cada um
a seu modo, todos os outros produtores americanos faziam, Bakshi
estreou seguindo na linha da sátira pesada da sociedade americana: Sexo,
drogas, protesto contra o establishment. Esse primeiro filme decola super
bem e Bakshi produziu mais dois, já com seus próprios personagens e
experiências pessoais: Heavy Traffic e Coonskin. Considerado pela
crítica de então, o Coppola da animação, Ralph amarga com <span style="color: #3d85c6;"><b>Coonskin</b><span style="color: black;">,</span></span>
ataques de todos os lados. Era o filme mais polêmico de todos e
incomodou todo mundo. Para os dois filmes seguintes, ele muda a
estratégia: Wizards e O Senhor dos Anéis - Filmes de fantasia, em que a
crítica social está presente, mas maquiada com mundos imaginários e
seres fantásticos. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em
O Senhor dos Anéis, Bakshi aprimora a utilização de rotoscopia como
técnica matriz das animações. E utiliza essa técnica magistralmente em
American Pop, ao mesmo tempo em que volta à carga, contando a história
dos Estados Unidos no século XX, através da evolução da música pop. Roteiro de Ronni Kern.</span></span><br />
<u><br /></u>
<u><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></span></span></u><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Muitos animadores torcem o nariz para a técnica de rotoscopia. Mas
neste filme o trabalho dos artistas, reinterpretando graficamente e
modulando o timing, demonstra que quando o animador é realmente bom, ele
pode ser bastante criativo, também com esse estilo. Não é a técnica, é o
uso que se faz dela.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
A direção, enquadramentos, planos e cortes funcionam extremamente bem.
No quesito ritmo cinematográfico, Bakshi manja dos paranauê.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Os contrapontos entre as músicas e o que se passa nas telas é muito bem
sacado. Ao contrário da enorme maioria das animações com música pop,
que são meras descrições visuais que acompanham a letra. Há o tempo todo
uma suspensão, um vazio entre o desejo poético expresso na canção e a
dureza dos fatos da vida dos personagens. <span style="color: #3d85c6;"><b>O filme expressa com precisão a permanente ansiedade em que vivem as pessoas.</b></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- A sequência do cortejo fúnebre da cantora Frankie, diante de um Tony demolido, ao som de <span style="color: #3d85c6;"><b>Summertime</b></span>, de Gershwin, na voz de Janis Joplin é matadora. A melhor síntese dos anos do sonho 60-70 que o cinema jamais produziu.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Toda a forma como o roteiro desvenda a construção dos antecedentes que
vão gerar Pete, o último artista da família. Como tudo que ele é, é a
consequência do que foi vivido por seus antepassados: gênio.</span></span></span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: large;"><span style="color: #3d85c6;"><b>6- Alice</b></span></span>, <i>1988</i>,</span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"> dirigido e escrito por<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"> <i>Jan Švankmajer</i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-E2q35Ct_prM/WZh41Dgx2rI/AAAAAAAACoQ/W_Tw2VSccjoUhYXgacgyOvbxQ3u2VtTKQCLcBGAs/s1600/%2540%2540Alice.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="700" height="206" src="https://2.bp.blogspot.com/-E2q35Ct_prM/WZh41Dgx2rI/AAAAAAAACoQ/W_Tw2VSccjoUhYXgacgyOvbxQ3u2VtTKQCLcBGAs/s320/%2540%2540Alice.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Após 20 curta metragens, produzidos ao longo de quase 30 anos, este é o primeiro longa de </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Švankmajer. O nome original tcheco, </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">"Něco z Alenky", quer dizer "<span style="color: #3d85c6;"><b>Algo de Alice</b></span>"
e a história é uma adaptação do livro de Carroll, "Alice no País das
Maravilhas". Mas das inúmeras adaptações que esta narrativa encontrou
nas telas, </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">apesar do tom inquietante, mesmo sombrio, </span>talvez esta versão seja a que segue mais literalmente a ação do texto original. </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Š</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>vankmajer queria que o filme se parecesse com um sonho e certamente logrou seu objetivo.</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: small;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Alice é interpretada pela menina</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-size: small;"> <span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="itemprop" itemprop="name">Kristýna
Kohoutová. Se você já leu o livro original, deve ter percebido que
Alice não é nenhuma Poliana saltitante. É uma menina inquieta, em
conflito interior, perdida em um mundo instável e pertubador. E assim
também é a Alice deste filme.</span></span></span></span><br />
<br />
<u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></u><br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Apesar da sensação de incômodo e ausência de lógica narrativa, o filme
consegue sustentar a atenção de quem o assiste. Há sempre algo a
descobrir, uma surpresa a cada cena. Naturalmente, o espectador que está
completamente condicionado pelo modelo de cinema puramente comercial,
provavelmente não se interessará por esta obra. Mas qualquer pessoa, com
alguma sensibilidade artística, não deixará de se sentir
permanentemente provocada.</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
A animação stop-motion é assumida completamente, pelo que é. Ao
contrário dos maneiristas filmes recentes da Laika, que utilizam
inúmeros recursos digitais para limpar a animação e as imagens de
qualquer imperfeição. </span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">E a leve estroboscopia, típica desta técnica, favorece ainda mais a sensação de sonho. </span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
As marionetes animadas contracenam sempre em seu tamanho real. Não há
uma maquete de cenário, para criar a ilusão de outra realidade. O
irreal, o onírico, foi conseguido através da manipulação de objetos e
bonecos em seus próprios tamanhos.</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">-
Já perdi a conta de quantas adaptações do livro de Carroll assisti.
Guardo de algumas, cenas memoráveis. Como a versão produzida por Brian
Henson (2001): - Gene Wilder, no papel de Tartaruga Falsa, cantando
junto com o Grifo, um muppet da Henson's Creature Shop. Ou algumas cenas
do longa da Disney (1951), como as aparições do gato de Cheshire ou o
chá com a Lebre e o Chapeleiro. Mas este filme de </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Švankmajer
é o mais íntegro e fiel ao clima de sonho e nonsense do conto original.
Ao se recusar a fazer concessões para tornar o filme mais comercial, o
autor acabou por conseguir a melhor costura narrativa de todas as
versões. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">-
Ao contrário da versão desastrada de Tim Burton (2010), em que a
personagem de Alice foi distorcida, para se tornar no final uma bem
sucedida mulher de negócios (!!!), <span style="color: #3d85c6;"><b>neste filme Alice é ela mesma, fonte do próprio sonho inquieto em que vive.</b></span> Todas as interpretações são benvindas. É uma obra aberta, assim como também o é o livro que a inspirou. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"> <span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="color: #3d85c6;"><span style="font-size: large;"><b>7- Cemitério dos Vagalumes</b></span></span> (Hotaru no Haka), <i>1988</i>, filme do estúdio <i>Ghibli</i>, dirigido por <i>Isao Takahata</i> e adaptado de um conto de <i>Akiyuki Nosaka</i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-DPZ2n-Q9Q0Q/WZoJQINtpEI/AAAAAAAACpE/Xd1peyUmToY-3je47QiRUCGSzze2VxZvgCLcBGAs/s1600/%2540%2540grave.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="868" data-original-width="1600" height="173" src="https://3.bp.blogspot.com/-DPZ2n-Q9Q0Q/WZoJQINtpEI/AAAAAAAACpE/Xd1peyUmToY-3je47QiRUCGSzze2VxZvgCLcBGAs/s320/%2540%2540grave.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Isao já tinha atrás de si uma extensa carreira, no cinema e na TV, quando dirigiu este filme, seu primeiro para o estúdio Ghibli. Graduado em literatura francesa em 1959, e vivendo de animação, desde que começou no estúdio Toei, naquele mesmo ano. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Dirigiu seu primeiro longa, - Hórus, Príncipe do Sol -, em 1968, vinte anos portanto, antes de Cemitério dos Vagalumes. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">O conto de <span style="color: #3d85c6;"><b>Akiyuki</b></span>, semi auto-biográfico, é a trágica história de duas crianças, irmãs, que tentam sobreviver, orfãs, em meio aos escombros de um Japão assolado pela segunda guerra mundial. É uma realidade crua e triste, e este provavelmente é o filme mais duro já produzido em animação.<br />Takahata praticamente não desenha mais e, motivado por sua formação em literatura, é um diretor focado especialmente na narrativa dramática e construção dos personagens.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></u><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- Nunca imaginei que eu pudesse ser tão emocionalmente impactado por um filme de animação. O filme me engoliu do começo ao fim e as lágrimas caíram sem parar.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><i>- </i>Uma história totalmente realista e que quebra completamente a convenção de que roteiros de animação são para tratar de fantasias ou representações metafóricas. <span style="color: #3d85c6;"><b>Um roteiro que não se parece nada adequado para animação, mas que por isso mesmo tornou esse filme uma experiência totalmente singular</b></span>.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- A direção de Takahata é simplesmente brilhante. As cenas acontecem de forma simples e quase discreta, mas a cada evento somos surpreendidos e nos perguntamos se realmente estamos vendo o que estamos vendo.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- A relação amorosa dos dois irmãos, cercada de indiferença e frieza, formou um nó dentro do meu peito, que cresceu até a garganta. Tanto amor, no meio de um deserto. Impressionante.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: large;"><span style="color: #3d85c6;"><b>8- Princesa Mononoke</b></span></span> (Mononoke-Hime), <i>1997</i>, </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">filme do estúdio <i>Ghibli</i>, escrito e dirigido por </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><i>Hayao Miyazaki</i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-A1B2NcPnBJw/WZsBEvMxkdI/AAAAAAAACp0/3ojnmBqg9AMoVR4pTG_M36RTScpyEVdLwCLcBGAs/s1600/%2540%2540Mono.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="712" data-original-width="1280" height="178" src="https://2.bp.blogspot.com/-A1B2NcPnBJw/WZsBEvMxkdI/AAAAAAAACp0/3ojnmBqg9AMoVR4pTG_M36RTScpyEVdLwCLcBGAs/s320/%2540%2540Mono.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Metade dos filmes que escolhi foram produzidos pela Ghibli. Em um deles, -A Tartaruga Vermelha- , a participação foi parcial. Mas mesmo assim, é inegável a marca que esse estúdio imprime na animação dos últimos 30 anos. É a grande referência. E não dá para falar de Ghibli, sem falar de Miyazaki. Todos os filmes dele são excepcionais, até mesmo aqueles em que ele participou de forma menos autoral. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Mononoke é o sétimo longa dirigido por ele, que então também já acumulava vasta experiência com séries de tv, tendo iniciado sua carreira em 1963, como intervalador nos estúdios Toei. É portanto já um artista bastante maduro. E bem sucedido. Quando realizou esta obra, já era aclamado em todos os lugares do mundo, e suas obras, esperadas com ansiedade. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">O filme bateu recordes de bilheteria no Japão e foi muito bem na Europa e outros países. Nos EUA, onde Hayao ainda não era totalmente conhecido, teve uma presença fraca na telona, mas foi bastante bem na venda de DVDs. Marcou finalmente sua entrada nos Estados Unidos, esse que é o maior mercado do globo, mas também o mais fechado a produções estrangeiras.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></span></span></u><br />
<u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></span></u>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- O</span></span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> roteiro é bastante complexo</span></span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, mas mesmo assim a narrativa é bastante clara. Os personagens são todos muito interessantes, psicologicamente ricos. Afora o protagonista, Ashitaka, todos os outros poderiam ser vilões. Mas fica claro que existe uma justificativa para todos e que o drama está muito além das construções maniqueístas pobres da maioria dos longas de animação. Até mesmo Mononoke, que dá título ao filme, é um personagem ambíguo e raivoso. </span></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Ashitaka é realmente um herói muito legal. Heróico, mas humilde, compassivo. Se não fosse a doença que o impeliu a deixar sua pequena vila, passaria o resto da vida, muito bem, protegendo os camponêses. Não tem delírios de grandeza. Grande é sua alma.</span></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Uma das sequências mais lindas (e copiadas) do cinema de animação: O surgimento e morte do <span style="color: #3d85c6;"><b>Espírito da Floresta</b></span>. Acompanhamos com total atenção o misterioso surgimento desse Ser incomparável, misto de beleza e horror. Nos surpreendemos com sua decapitação e passamos a torcer, confusos, por algum milagre. E então entendemos que o milagre já estava acontecendo. Não a toa a sequência inspirou tantas outras, mais ou menos semelhantes, em outros longas. Como as cenas de conclusão de A Canção do Oceano (Tomm Moore, 2014) ou Moana (Disney, 2016).</span></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Os filmes de Miyazaki sempre são uma reorganização dos mesmos ítens: Elementos e personagens que voam, gigantes que tombam, protagonistas estigmatizados, criancinhas e pequenos seres mimosos e inquietos, estruturas sociais e deveres que engolem todos os personagens... Confirma-se a afirmação de Federico Fellini, de que os diretores sempre refilmam o mesmo filme. <span style="color: #3d85c6;"><b>O sucesso portanto não está nos ingredientes, mas na forma como você cozinha com eles</b></span>. Neste filme Miyazaki conseguiu o ponto ideal de tudo aquilo que vinha experimentando em todos os seus filmes anteriores. Inclusive projetos abortados, como a adaptação de Rowlf, de Richard Corben, que tem muitos elementos coincidentes com os de Mononoke.</span></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Uma história de fundo ambiental, com mensagem ecológica, que não é chata, óbvia. Miyazaki não é simplista, como a maioria dos filmes que querem ser politicamente corretos, com suas mensagens simplórias que culpam o capitalismo ou a indústria. Ele coloca uma série de valores humanos em curso de colisão e, é otimista, ao apontar a salvação através do amor e da ética individual, e não na vitória maniqueísta de um "supra-bem" irreal.</span></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"> <span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: large;"><span style="color: #3d85c6;"><b>9- A Viagem de Chihiro</b></span></span> (Sen to Chihiro no Kamikakushi/ Spirited Away), <i>2001</i></span></span>, </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">filme do estúdio <i>Ghibli</i>, escrito e dirigido por </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><i>Hayao Miyazaki</i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-xc0iJn4kNVM/WZsal6yY-3I/AAAAAAAACqE/aZnj5jjcSv4XdUJNMZOFQPC-TkqwngTVACLcBGAs/s1600/%2540%2540spirited-away-ghibli-miyazaki-15th-15-year-anniversary-best-animation-hannah-ewens-body-image-1468945005-size_1000.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="701" data-original-width="1000" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-xc0iJn4kNVM/WZsal6yY-3I/AAAAAAAACqE/aZnj5jjcSv4XdUJNMZOFQPC-TkqwngTVACLcBGAs/s320/%2540%2540spirited-away-ghibli-miyazaki-15th-15-year-anniversary-best-animation-hannah-ewens-body-image-1468945005-size_1000.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Este filme, até agora, é o único longa metragem de animação não-americano que conseguiu vencer o hermético sistema de votação da Academia de Hollywood, sendo premiado com o Oscar de Melhor Longa de Animação de 2002. Miyazaki e <span style="color: #3d85c6;"><b>Kurosawa</b></span> são os dois únicos diretores japoneses que receberam o Oscar Honorário, pelo conjunto da obra. Isso não quer dizer que Miyazaki seja o melhor de todos os cineastas de animação fora dos EUA. Dar importância demais ao Oscar é desconhecer os mecanismos de marketing do cinema americano, e ser um tanto provinciano. Por outro lado, o crítico americano Roger Ebert, não poupa elogios a Miyazaki, que, sim, o considera o maior cineasta de animação de todos os tempos. Pessoalmente, acho esse tipo de comentário de Ebert MUITO relativo. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Chihiro foi o primeiro longa metragem da Ghibli a utilizar animação CG em algumas das cenas. <br />Hayao desenvolveu este filme pensando especificamente em algo dirigido a meninas de 10 anos de idade. O resultado é um trabalho típico do gênero "enredo de amadurecimento": O rito de passagem da infância para a maturidade. Não por acaso o nome original, Kamikakushi, quer dizer "escondido pelos deuses". Refere-se a um termo folclórico japonês que trata daquilo que desaparece, morre, para ressurgir transformado, de novo, para a sociedade.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></u><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- Um dos elementos recorrentes dos filmes de Miyazaki são cenas em que os personagens parecem não estar fazendo nada. Como se estivessem simplesmente deixando o tempo passar. Óbviamente que isso não é por acaso. Deliberadamente o diretor utiliza esse "nada" para construir a credibilidade interior dos personagens. Provê-los de "espírito". Paradoxalmente, ao diminuir sua ação, em um filme de animação, dota-os de uma "anima", uma alma. O diretor já falou sobre isso algumas vezes. Chama isso de "vazio" (em japonês, "ma"). Não é um vazio qualquer. É uma pausa de reflexão interior. O momento em que os personagens de seus filmes deixam o tempo passar, enquanto refletem sobre sua própria condição. Em Viagem de Chihiro há uma belíssima sequência, que é um exemplo bem evidente disso: A menina Sen (Chihiro), acompanhada de Sem-Rosto e Bo, e ocasionais fantasmas, sentam-se no trem, que cruza o mar, silenciosamente, por um longo tempo. Um dos momentos mais marcantes do filme. E, curiosamente, nada acontece.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- Assim como em Mononoke, é um filme com uma mensagem ecológica profunda e que não tem nada a ver com os clichês habituais. <span style="color: #3d85c6;"><b>Trata da questão da Memória e Paisagem, ou, como eu prefiro chamar, da Biofilia</b></span>: A identidade de Chihiro é resgatada pela memória afetiva que tem de um riacho em que brincava quando era uma criança pequena. O riacho é o lugar onde ela guarda viva a sua integração com a própria vida.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- Inúmeras sequências criativamente marcantes e soberbamente animadas. A luta com Sem-Rosto na casa de banhos é uma delas. A transformação dos pais em porcos e a chegada dos espectros, outra.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><i>- </i>Atmosfera. A direção de arte é sublime. A escolha do menú de cores, os elementos arquitetônicos, cada personagem, cada objeto de cena, a iluminação de cada sequência. É um dos filmes mais cuidadosamente elaborados para criar uma atmosfera realisticamente irreal da história do cinema, animado ou live action.<i><br /></i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: large;"><span style="color: #3d85c6;"><b>10- O Conto da Princesa Kaguya</b></span></span> (Kaguya-Hime no Monogatari), <i>2013</i>,</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"> filme do estúdio <i>Ghibli</i>, dirigido por<i> </i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><i>Isao Takahata</i><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"> </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-GY-3nEOg6uI/WZry0gbc7vI/AAAAAAAACpk/JMoU71iBLHIxwzXmLKYb39ricU5v_1aIACLcBGAs/s1600/%2540%2540kaguya.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="691" data-original-width="1280" height="172" src="https://1.bp.blogspot.com/-GY-3nEOg6uI/WZry0gbc7vI/AAAAAAAACpk/JMoU71iBLHIxwzXmLKYb39ricU5v_1aIACLcBGAs/s320/%2540%2540kaguya.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Takahata não dirigia nenhum longa desde 1999, quando lançou - Meus Vizinhos, os Yamada - além de participar em alguns projetos especiais. O Conto da Princesa Kaguya demorou quase oito anos para ficar pronto, para inquietação dos investidores. E o diretor tinha 78 anos quando o terminou.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">A história é baseada em um antigo conto folclórico japonês, do século X, <span style="color: #3d85c6;"><b>O Conto do Cortador de Bambú</b></span>. O roteiro foi desenvolvido pelo próprio diretor, em parceria com a escritora Riko Sakaguchi. Com 137 minutos de duração, pode ser considerado mais longo do que o tempo médio dos longas metragens de animação, que geralmente tem entre 90 e 105 minutos.<br />É certamente o filme mais ambicioso e apurado da carreira de Takahata, que quis deixar este filme não só como um marco artístico, mas um legado espiritual. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></u></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- É o longa de animação mais bem acabado e desenhado que já assisti. Não há nenhuma cena neste filme que não seja esmeradamente produzida.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- Ao contrário da maioria dos animes, tem um estilo gráfico muito mais refinado e suave, que faz jus à milenar tradição gráfica japonesa. Leve, claro, inteiramente traçado com textura de crayon e pincel, cenários em aquarelas translúcidas e suaves. Uma das críticas que os animes costumam receber, fora do seu nicho de fã-clube, é pela pobreza do estilo gráfico, herdada dos mangas produzidos em grande volume e muito rapidamente. Uma pergunta que se costuma fazer é, -Por que a animação japonesa não continuou evoluindo naquela linha elegante e criativa de filmes como "Príncipe Suzano e o Dragão de Oito Cabeças" (1963), e enveredou para o desenho esquemático e repetitivo? Seja qual for a resposta, este filme de Takahata é um marco na retomada artística visual do anime. Uma belezura.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- São tantas sequências tecnicamente sublimes, que fica até difícil destacar alguma. O último reencontro com Sutemaru, talvez seja o que mais me marcou. Seja pela animação, pela sensação de profundidade de campo, pelo próprio roteiro, pelas emoções, ou mesmo por toda a direção: cada corte e plano sequência se desenrolam e encadeiam com perfeição de timing e edição. De tirar o fôlego.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- O que Takahata e Sakaguchi conseguiram enxergar no conto folclórico original, para desenvolver nas telas, é transcendental. <span style="color: #3d85c6;"><b>É um filme sobre o intangível e o efêmero.</b></span> É um filme sobre a bolha de sabão mágica que é a infância, substituída rapidamente pela impossibilidade da felicidade na terra. É um filme sobre o insaciável desejo de posse e a impermanência da vida. Sobre o inefável, manifesto em inconcebível beleza feminina, que não é outra coisa se não a rara pureza da alma. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="color: #3d85c6;"><span style="font-size: large;"><i><b>11- A Tartaruga Vermelha</b></i></span></span>, <i>2016</i>, dirigido e co-escrito por <i>Michaël Dudok de Wit</i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-AcVttgNsRNg/WZtKRrDVoII/AAAAAAAACqg/Yq3d9UIxVNMivNvzjcUVVyr3CqjvE8eTgCLcBGAs/s1600/top%2540%2540red%2Bturtle.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-AcVttgNsRNg/WZtKRrDVoII/AAAAAAAACqg/Yq3d9UIxVNMivNvzjcUVVyr3CqjvE8eTgCLcBGAs/s320/top%2540%2540red%2Bturtle.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">É o primeiro longa metragem de Dudok, que já contava 63 anos de idade quando do seu lançamento. O diretor anima comerciais, ilustra livros infantis e leciona animação. Antes desse filme, já tinha alguns curtas realizados, entre eles <span style="color: #3d85c6;"><b>Father & Daughter</b></span> (2000), premiado com o Oscar de melhor curta-metragem de animação. <i><br /></i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">O roteiro do longa foi co-escrito com a diretora e roteirista Pascale Ferran. A produção, de Toshio Susuki, reúne algumas empresas da Europa: Arte France, Belvision, CN4, Prima Linea e Why Not, com a Ghibli, do Japão. Entre diversos prêmios, foi laureado com o "Un Certain Regard", no Festival de Cannes.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">A ideia de incentivar o trabalho de Dudok na produção de um novo curta, que finalmente virou um longa, partiu do estúdio Ghibli. A elaboração da obra foi acompanhada de perto por Isao Takahata, ainda que sempre deixando Michaël totalmente livre para trabalhar. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">A concepção final do filme utilizou muitas referências realistas filmadas e fotografadas, mas sem rotoscopia. As referências eram observadas e estudadas, mas não utilizadas como base dos desenhos. O release de divulgação da obra chamou essa forma de trabalhar de animationalytique. Alguns elementos complexos, como a jangada e a tartaturga, foram animados por CG3D.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Algumas das razões pelas quais coloco este filme na minha lista:</span></span></u></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Como em todos filmes desse artista, o espaço vazio (ou negativo) é frequentemente explorado, não só como um elemento estético, mas principalmente narrativo. Da mesma forma, o cenário também é um personagem. O resultado é uma permanente sensação de imensidão, de integração do humano como parte da natureza, e de dimensão espiritual. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Nenhuma fala, nenhum diálogo. O vazio do espaço se associa ao silêncio de vozes e, ao longo dos 80 minutos de exibição, forma-se dentro do espectador um sentimento de meditação profunda. <span style="color: #3d85c6;"><b>Este filme é uma missa, um rito sagrado, uma procissão de luz, uma experiência mística.</b></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- É a utilização mais efetiva do estilo ligne claire que jamais ví em uma animação. Quando assisti "Vidas ao Vento", de Miyazaki, pela mesma Ghibli, pensei, especialmente nos planos gerais da sequência do terremoto: <i>- É a ligne claire belga do Tintin, pena que Spielberg optou por aquele hiperrealismo borrachento quando resolveu produzir seu Tintin. Devia ter feito isto aqui.</i> E Dudot escolheu ir por esse caminho, ao invés do estilo com pinceladas largas, que caracterizou todos seus outros filmes. Pelo que entendi de sua apresentação no Anima Mundi, a decisão de animar nesse estilo gráfico foi a melhor forma que encontrou para produzir em escala de longa e manter a leveza de estilo. Seja como for, achei muito bonito.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Eu sempre espero pelo dia seguinte para saber se gostei mesmo de um filme, ou não. É o dia seguinte que diz pra mim o que eu realmente senti, e o que ficou para mim depois da experiência do filme. Já descobri que gostei de filmes que achei que não tinha gostado. Já me dei conta de que alguns filmes que gostei, não eram grande coisa. Com A Tartaruga Vermelha, fiquei em silêncio mental por quase três dias depois que o assisti. Acho que nada antes me impactou tanto: pela história e pela experiência estética e cinematográfica.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- A integração da animação CG3D com animação hand-drawn é suave e precisa. É preciso conhecer muito bem a técnica de animação para perceber que são estilos tão diferentes, lado a lado.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Momentos inesquecíveis. A passagem súbita dos anos. A presença da natureza, reividicando fortemente sua soberania. Os sonhos e lembranças que se confundem com a própria vida.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">- A fluizes das animações dos personagens quando estão nas águas. Sente-se a força do empuxo.<br />- Os contrastes de grandes massas de cores: O imenso mar verde, o infinito céu azul, as extensas praias brancas e as grandes pedras claras, as enormes massas de verde da vegetação.</span></span><u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span></u></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></u></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></u></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Bom, é isso. A lista acabou. Seguem alguns comentários adicionais sobre...</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #3d85c6;"><span style="font-size: large;"><b>Longas em CG3D:</b></span> </span>É, não entrou nenhum. Você pode pensar que é porque não gosto de CG. Mas não é isso. Aliás, os três últimos filmes da lista tem algumas sequências produzidas em CG3D. O que eu não gosto é de animação que quer "parecer que é de verdade". Não gosto do hiperrealismo, como meta para CG3D. Não só por causa do efeito "uncanny valley". Mas principalmente porque simplesmente não me empolgo com tentativas de reproduzir o real. Eu gosto de arte quando é uma estilização, uma re-interpretação. Algo que se expressa e materializa muito mais como emoção, do que como técnica realista. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Outra coisa é que todos os filmes CG3D são formulaicos demais. Clichês demais. Frenéticos demais. E tem diálogos demais. Os personagens não param de falar. Mas isso é muito mais uma coincidência do sistema pesadamente comercial em que são produzidos, do que algo inerente ao CG. Ou seja, ainda pode ser que apareça um filme 100% nessa técnica que ganhe meu coração e minha mente. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mas mesmo assim, eu considerei alguns longas de animação em CG3D que gostei. Não são muitos. Quase <span style="color: #3d85c6;"><b>Ratatouille</b></span> entrou na lista. Mas no final, como eu queria ficar em no máximo dez (e olhe que virou onze), a lista ficou sem nenhum.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #3d85c6;"><span style="font-size: large;"><b>Longas brasileiros:</b></span></span> Não fiz essa lista pensando em países ou nacionalidades. É uma lista do que mais gosto, do que mais me impactou, do que acho que mais contribuiu para a animação como arte, e não uma lição de nacionalismo. Incluiria um filme feito no Brasil, se o filme fosse tão bom quanto os outros, mas não só porque é brasileiro. Minha opinião sobre essa coisa de patriotismo é a mesma de Samuel Johnson: "- O patriotismo é o último refúgio dos canalhas."</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Sorry, extremistas. Pardon, populistas.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">Amar a terra-mãe é muito diferente de brigar por bandeiras.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>Céu, SP Agosto 2017</i></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-12565769185367553432017-08-11T07:51:00.001-07:002017-08-11T07:53:42.685-07:00O Crime do Teishoku Preto 188<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Há uns 10 mil anos atrás, o Gual e a Daniela Bap, produtores culturais, misto de editores com livreiros e colecionadores, mais conhecidos como organizadores da HQ mix... Do que eu estava mesmo falando?</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não sei.<br /> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas o Gual e a Bap me convidaram pra participar de um cadavre exquis. Se não sabe o que é isso, se vira, joga no google, ou imagina o que quiser. Seja criativo.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aí que eu era o participante número 188 e tive a obsessiva ideia compulsiva de ler todas as 187 páginas anteriores, pra tentar amarrar tudo. TOQ total.<br /><br />O material todo era para ser publicado em um livro que ia juntar os medalhões do quadrinho nacional, como George Harrison e Ruy Barbosa, e mais uma meia-dúzia de tontos inexpressivos e dispensáveis como eu. Tentou-se crowdfunding, mas não rolou.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aí que abri um arquivo e encontrei minha página. E como todas as coisas importantes que eu tinha pra escrever sobre o verdadeiro significado da vida, o impacto da arte na alma humana, e a libertação de esquizofrenias ideológicas, não iam ser lidas por ninguém mesmo, então aqui vai, instead:</span></span></div>
<i><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">(Clica na imagem que, se tudo der certo, aumenta e você consegue ler. Não que sua vida vai mudar por causa disso.)</span></i><br />
<br />
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-CL3f3CavwCY/WY3AGQE-w7I/AAAAAAAACmY/EUEMZk_Ta7Qu0y81i93qZla9b6ncqFB5ACEwYBhgL/s1600/O-Crime-do-Teishoku-Preto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1132" data-original-width="1600" height="452" src="https://2.bp.blogspot.com/-CL3f3CavwCY/WY3AGQE-w7I/AAAAAAAACmY/EUEMZk_Ta7Qu0y81i93qZla9b6ncqFB5ACEwYBhgL/s640/O-Crime-do-Teishoku-Preto.jpg" width="640" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-33316547109644486202017-07-19T11:49:00.000-07:002017-07-20T05:18:43.397-07:00Ódio não é consciência política<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em tempos de inflamação mental e febre arrogante, é sempre bom lembrar:</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #674ea7;"><b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ódio não é consciência política.</span></b></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para os Kalapalo do Alto Xingú, ódio é doença espiritual. <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-olJsbiAWrrc/WW-nwy_T7NI/AAAAAAAAClg/PLCnIRlkgXgRa5qzV37hjlNfdndtTdbyACLcBGAs/s1600/cats_color.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="900" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-olJsbiAWrrc/WW-nwy_T7NI/AAAAAAAAClg/PLCnIRlkgXgRa5qzV37hjlNfdndtTdbyACLcBGAs/s320/cats_color.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="color: #674ea7;"><i>Observe<b> </b>Rumpleteazer e Mungojerrie:<br />Eles transitam com desenvoltura.<br />Da esquerda para a direita.</i></span><br />
<span style="color: #674ea7;"><i>E direita de novo pra esquerda.<br />E dão piruetas ao centro.<br />Que charme, que ginga!<br />Eles manjam dos paranauê!<br /> </i></span></td><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="color: #674ea7;"><i><br /></i></span></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
</span><br />
<br />
<span style="color: #674ea7;"><b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Sintomas: </span></b></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Querer falar mais alto que os outros.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Achar que sabe mais que os outros.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Considerar "outros" como os inimigos e os puxa-sacos como "nós".</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Mentir pra ocultar ignorância.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Cuspir em pessoas e outros seres viventes. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Tratar quem não concorda com desprezo. </span><br />
<br />
<span style="color: #674ea7;"><b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Terapia:</span></b></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Para os doentes que se auto denominam "de esquerda", a terapia indicada é ser colocado no meio de um lago fundo. Então, o doente deve chegar sozinho até a margem, nadando apenas com o braço esquerdo.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Para os doentes que se auto denominam "de direita", a terapia indicada é
ser colocado no meio de um lago fundo. Então, o doente deve chegar
sozinho até a margem, nadando apenas com o braço direito.</span><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="color: #674ea7;"><i>Céu, São Paulo julho 2017 </i></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-18879040132486519172017-05-09T05:50:00.000-07:002017-07-20T05:17:53.366-07:00A la Quintana<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-I4WzwddnTaA/WRG6fyuFPaI/AAAAAAAACi4/9ou12bC-YJURj6bUCxJK2O6pWufiiznGACLcB/s1600/taurokathapsis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-I4WzwddnTaA/WRG6fyuFPaI/AAAAAAAACi4/9ou12bC-YJURj6bUCxJK2O6pWufiiznGACLcB/s320/taurokathapsis.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Não passarão! Eles rugem.<br />Ordem unida, coberta de fuligem.<br />Não passarão! Não passarão!<br />Eu quintaneio, olhando pra vida:<br />Passarão. Todos passarão. <br />Os que se acham esquerda, os que se querem direita. <br />Todos iguais, fantasmas fanáticos em seita.<br />Passarão. Todos passarão.<br />Eu quintaneio.<br />Eu passarinho.</span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><i>Céu, maio 2017</i></span></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-84517003428598969602016-11-23T06:08:00.002-08:002017-07-20T05:15:58.107-07:00Ser decente e bem sucedido em uma sociedade suja. Ou: memórias do pai do sapo. <br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-5h-Y_DkYIIg/WDWmoo2oHLI/AAAAAAAAChg/Vud8TDi3JTcaeuwdY_vwfsRnz9zgJ3YtgCLcB/s1600/Dave-Goelz-Jim-Henson-Edgar-Bergen.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-5h-Y_DkYIIg/WDWmoo2oHLI/AAAAAAAAChg/Vud8TDi3JTcaeuwdY_vwfsRnz9zgJ3YtgCLcB/s400/Dave-Goelz-Jim-Henson-Edgar-Bergen.jpg" width="291" /></a></td></tr>
<tr align="left"><td class="tr-caption"><span style="color: #990000;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>1977</b><br />Três grandes bonequeiros reunidos no palco do Muppet Show:<br />esquerda: <b>Dave Goelz</b> animando <b>Gonzo</b><br />centro, palco: </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="color: #990000;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Edgar Bergen</b> </span></span></span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="color: #990000;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">com <b>Charlie McCarthy</b> </span></span><br />direita: <b>Jim Henson</b> animando <b>Kermit </b>e <b>Camilla </b>(a galinha)</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Atualmente se vê no Brasil (e em muitos outros lugares do mundo), pessoas desonestas e mentirosas em posição de poder e liderança. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Diante disso, muitos se perguntam: <i>-Vale a pena ser decente? </i><br />Ou mesmo: <i>- Como educar meus filhos? Vou ensinar eles a serem decentes? Vale a pena?</i></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Bem, se você ainda não percebeu, dentro de você, o poder de ser uma pessoa do bem, procure melhor. Porque nada substitui a força, o amor e a paz que tem fonte em nosso interior. <br /><br />Mas você pode achar que ser bem sucedido não combina com ser honesto e virtuoso. Então, veja este depoimento de <span style="color: #990000;"><b>Dave Goelz</b></span> sobre <b><span style="color: #990000;">Jim Henson</span></b>. Pra quem não sabe Jim Henson foi um empresário e artista muito bem sucedido. É conhecido por ter criado o <span style="color: #990000;"><b>Muppet Show</b></span> e os bonecos da <span style="color: #990000;"><b>Vila Sésamo</b></span>, mas s</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">oube também administrar muito bem o próprio talento e montar empresas e negócios altamente lucrativos. Sempre com integridade, respeitando o público e as pessoas com quem trabalhava. <br />Dave Goelz trabalhou com Henson por muitos anos e diz o que segue. É muito simples, mas pode ser essencial para você lembrar que não vale a pena desistir de ser uma pessoa íntegra. E alguém vai lembrar de você com Amor, e como um exemplo:</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /><span style="color: #990000;"><b>Dave Goelz:</b></span> <i>- Jim teve cinco filhos próprios e, por natureza, ele era extremamente brincalhão. Ele se relacionava bem com crianças porque ele podia acessar sua própria criança interna. O que era fascinante é que ao mesmo tempo em que ele conseguia atuar como um astuto homem de negócios, ele conseguia integrar a brincadeira no processo.</i></span><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Eu agora tenho minhas próprias crianças. E comecei a acreditar que todos nós nascemos perfeitos. Bem, não absolutamente perfeitos, mas com certeza completamente sem maldade. Como pai, um dos meus objetivos é conseguir educar minhas crianças para sobreviver neste mundo sem perder as qualidades de criança: inocência, confiança, otimismo, curiosidade e decência.Tenho certeza que é possível, porque Jim era a encarnação viva disso.</span></i><br />
<br />
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-33549929400055754352016-10-02T08:08:00.000-07:002017-12-11T10:41:12.489-08:00Amor e Escuta<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-nvQs6uTRRCY/V_Eg0HBK6oI/AAAAAAAAChQ/_sNZFCEmtogqX3JkUxJNtZciTyHq3rA9gCLcB/s1600/Licorne.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-nvQs6uTRRCY/V_Eg0HBK6oI/AAAAAAAAChQ/_sNZFCEmtogqX3JkUxJNtZciTyHq3rA9gCLcB/s320/Licorne.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #660000;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O Unicórnio não é um cavalo com chifre. Percebe?</span></span></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O único jeito de aprender o que é amar, é aprender a ouvir.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Amar é em primeiro lugar ouvir.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ouvir o outro. Escutar e entender.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ouvir os outros. Escutar e compreender.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ouvir o mundo. Escutar e descobrir.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ouvir a Si. Escutar e realizar.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Este é o caminho do Amor e da Compaixão. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aceitar. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas cuidado com quem só quer falar e não quer ouvir. Há um limite para tudo. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Dentro do som há uma vibração. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Dentro da vibração há uma luz.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Dentro da luz há um som. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span> <span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />C.D. NYC 16 10 02</span><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-32130748551778485492016-09-03T10:28:00.002-07:002022-10-24T05:14:13.091-07:00A índia que derrubou a presidente<br />
<style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:Times;
panose-1:2 0 5 0 0 0 0 0 0 0;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:auto;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:auto;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;}
@font-face
{font-family:Cambria;
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:auto;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ascii-font-family:Cambria;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Cambria;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Cambria;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:PT-BR;}
a:link, span.MsoHyperlink
{color:blue;
text-decoration:underline;
text-underline:single;}
a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed
{mso-style-noshow:yes;
color:purple;
text-decoration:underline;
text-underline:single;}
p
{margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ascii-font-family:Times;
mso-fareast-font-family:Cambria;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Times;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";}
span.textexposedshow
{mso-style-name:text_exposed_show;}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:72.0pt 90.0pt 72.0pt 90.0pt;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-T8euCSQpfdg/V8s9MwyhaiI/AAAAAAAACg8/RhSs6sVZ1-QMBvgGQVsIlXYV1NfekheuQCLcB/s1600/saci-160722.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-T8euCSQpfdg/V8s9MwyhaiI/AAAAAAAACg8/RhSs6sVZ1-QMBvgGQVsIlXYV1NfekheuQCLcB/s400/saci-160722.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr align="left"><td class="tr-caption">
<span style="font-family: arial;"><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:Cambria;
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:auto;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;}
@font-face
{font-family:sans-serif;
panose-1:0 0 0 0 0 0 0 0 0 0;
mso-font-alt:Cambria;
mso-font-charset:77;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-format:other;
mso-font-pitch:auto;
mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ascii-font-family:Cambria;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Cambria;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Cambria;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:PT-BR;}
@page Section1
{size:595.0pt 842.0pt;
margin:72.0pt 90.0pt 72.0pt 90.0pt;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style>
</span><div class="MsoNormal">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-size: x-small;"><i><span lang="PT-BR" style="color: #741b47; font-family: arial;">Antigamente todo dia era dia de
Saci.<br />
Agora é um dia só por ano.<br />
E tem que ser dividido com a Congada, o Acarajé<br />
e a Mula-sem-cabeça, entre muitos outros.</span></i></span></span></div>
</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: arial; font-size: large;"><b><span style="color: #741b47;">O RESUMO:</span></b> </span><span style="font-family: arial;"> </span><div><span style="font-family: arial;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0.1pt 0cm;"><span style="font-family: arial;">Antigamente todo dia era dia de Saci.<br />Agora é Belo Monte, Brumadinho e Mariana</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;"><span style="font-size: large;"><b><span style="color: #741b47;">O PIVÔ:</span></b></span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-7FH-SROZ4hc/V8s9cfEtwwI/AAAAAAAAChA/-q5goXBwwg0YzX7vz2w19Ax2R6z79ZQWACLcB/s1600/India-Ikpeng.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" height="225" src="https://2.bp.blogspot.com/-7FH-SROZ4hc/V8s9cfEtwwI/AAAAAAAAChA/-q5goXBwwg0YzX7vz2w19Ax2R6z79ZQWACLcB/s400/India-Ikpeng.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span style="font-family: arial;"><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:auto;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;}
@font-face
{font-family:Cambria;
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:auto;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ascii-font-family:Cambria;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Cambria;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Cambria;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:PT-BR;}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:72.0pt 90.0pt 72.0pt 90.0pt;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style>
</span><div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-size: x-small;"><i><span style="color: #741b47; font-family: arial;">foto: André D'Elia</span></i></span></span></div>
</td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: arial;">E quer
saber quem foi mesmo que deu início a esse movimento de destituição? </span><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">Essa<span style="color: #741b47;"> <b><i>índia pajé Ikpeng</i></b></span> na foto ao
lado. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">É o que eu percebi no dia em que a vi falando pela primeira vez, cinco
anos atrás. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">Quando
Lula e Dilma passaram por cima dos direitos indígenas e enfiaram <b><i><span style="color: #741b47;">Belo Monte</span></i></b><span style="color: #741b47;"> </span>goela
abaixo do povo. Pra construir uma usina ineficiente, em área de proteção
ambiental, ferrando meio ambiente, pescadores e nativos. Uma usina que não
conseguiu investimento privado, porque é um péssimo negócio, e que foi bancada
com o dinheiro dos impostos. É, o povo trabalhador é quem paga a conta. A bagatela de mais de 30 bilhões de reais, e
aumentando. Sabe-se que o custo de construção seria no máximo de 20 bilhões. <b><span style="color: #741b47;">Pra onde vai o
resto do dinheiro, mais de 10 bilhões de reais?</span></b> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">Quando
Lula e Dilma e seus aliados fisiológicos, estavam achando que podiam
tudo, inclusive destruir a beleza que nos cerca, essa índia deu o empurrãozinho
que faltava pros Mamaués começarem a fazer seu trabalho. Saiam da frente,
Assuras, Anhangás e Vampiros! Pajelança de índio amazônico não é pra qualquer
um. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">A
imagem é do documentário <b><i><span style="color: #741b47;">Belo Monte,
Anuncio de uma Guerra</span></i></b>, dirigido pelo meu sobrinho <b><i><span style="color: #741b47;">André D’Elia</span></i></b>. Foi lançado em 2012. Pode
ser assistido aqui neste link: <span style="color: #741b47;"><a href="https://vimeo.com/44221280">BELO MONTE, ANÚNCIO DE UMA GUERRA.</a></span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">Se
quiser ir direto na índia, está nos 37 minutos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><b></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;"><b><span style="color: #741b47; font-family: arial;"></span></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;"><span style="font-size: large;"><b><span style="color: #741b47;">O INALCANÇÁVEL:</span></b></span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">Em nenhum lugar do mundo política é
preto e branco. Sempre, qualquer grande ação política, vai trazer junto com ela
boas e más pessoas, boas e más intenções. Em última instancia um governo cai,
sempre, porque a maior parte do povo está insatisfeita. E o que toma seu lugar
não é garantia de nada. Cai também, se a insatisfação continuar em maioria. É
um movimento natural que não tem papo ideológico que mude. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">Eu
me entendo com qualquer pessoa que esteja disposta a conversar e revisar o que
acredita. Por que o primeiro a não ter certeza de nada sou eu. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<span face="Verdana,sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: small;">Lá no fundo
mesmo, eu acho que qualquer coisa que acontece é uma somatória do que as
pessoas realmente são. E as pessoas não são só o que elas falam e pensam. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .1pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .1pt; margin: 0.1pt 0cm; mso-para-margin-bottom: .01gd; mso-para-margin-left: 0cm; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: .01gd;">
<br /></div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-17147557197598504852016-08-01T17:59:00.002-07:002022-10-24T05:13:21.395-07:00De volta para o futuro do pretérito<span style="font-family: arial;"><br />
Quem costuma passar por aqui, sabe que dei um tempo do blog.<br />
<br />
Na verdade dei um tempo do Brasil. E desde final de agosto de 2015 estou em Nova York. Vim aqui pra exibição de estréia de um curta metragem no qual criei a sequência em animação, <i>Love Will Rescue You </i>(O Amor vai salvar você). E acabei ficando, desde novembro, como diretor de arte da Little Airplane.<br />
<br />
</span><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-WuTVHhKyeuA/V5_tmDcbenI/AAAAAAAACgE/lGISeSuxTCkMr5pdx1WbwXCERkkv1CmyQCEw/s1600/800_Eshu-Yoruba-Roosters-detail.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-WuTVHhKyeuA/V5_tmDcbenI/AAAAAAAACgE/lGISeSuxTCkMr5pdx1WbwXCERkkv1CmyQCEw/s400/800_Eshu-Yoruba-Roosters-detail.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="color: #45818e; font-family: arial;"><b><span face=""verdana" , sans-serif">Eshu Yoruba </span></b><span face=""verdana" , sans-serif"><i>(detalhe)</i></span><b><span face=""verdana" , sans-serif"><br /></span></b><span face=""verdana" , sans-serif">Meu primeiro desenho totalmente digital.<br />Fiz pra aprender a usar a Cintiq.</span></span></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
</div><span style="font-family: arial;">
Não sei quando volto e se volto. O Brasil estava me deixando doente. <br /><br /></span><div><span style="font-family: arial;">Qual o destino de quem abdica do próprio discernimento?<br /><br />
O que me levou a escrever de volta aqui no blog foram três coisas. Uma segue agora. As outras, quem sabe depois.<br />
Um estudante chamado Ricardo Macedo fez uma entrevista comigo, pra incluir em uma tese de mestrado dele. <br />
Aí me deu vontade de publicar aqui, pra quem quiser.<br />
<br />
Segue:<br /><br /></span><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR">1) Para você, o que é
cinema de animação? </span></span></b></i></span><span class="null"><span style="mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">É uma arte que envolve
todas as outras e que tem ampla capacidade de comunicação. Mas até hoje essas
virtudes foram pouco exploradas. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Apesar de seu potencial
coletivo, ainda é prioritariamente valorizada como obra de um diretor. Apesar
de seu potencial de comunicação, ainda é utilizada para narrativas muito
convencionais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">2) O Estado Brasileiro no
decorrer das décadas apoiou o cinema de animação? (estúdios, animadores, filmes
etc). </span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Esse é um assunto
complexo. É clichê pensar que o Estado tem que apoiar o cinema. Seria
irresponsável da minha parte dar uma resposta curta e simplista para esse
assunto. Então fico apenas com uma resposta direta a sua pergunta: Sim, desde
que eu me lembro como profissional, comecei no fim dos anos 70, sempre me
lembro de algum apoio. Sempre foi no entanto um apoio muitíssimo menor do que o
dado a filmes live action. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">3) Qual época foi a melhor
para a animação no Brasil? </span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">“Melhor” é uma palavra
muito relativa. O que posso dizer certamente é que a recuperação econômica do
Brasil no início deste século, somada ao boom da animação no mundo todo, que
vem desde o final da última década do século XX, contribuíram para esta época
recente ser a mais produtiva. Ao menos em quantidade de filmes. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Em 2006 eu apresentei ao
governo um estudo detalhado de engenharia econômica, feito por minha conta,
sobre o potencial econômico da animação brasileira no mercado internacional.
Apresentei também uma sugestão de estratégia para conquistar esse mercado. Infelizmente
só arregalaram os olhos com a possibilidade de lucro e investiram de uma forma
que mais pulverizou verba do que outra coisa. Os animadores, estúdios e
produtoras não ajudaram nada, porque não souberam aproveitar esse potencial da
melhor forma. Partiram para o cada um por si, disfarçado com discursos
exteriores de união.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É uma pena. A
animação brasileira produziu muita coisa, mas se conseguiu se viabilizar
independente do Estado, é o que vamos ver agora que o país quebrou.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">4) Como você compara os
estúdios do Brasil com os da Europa e América do Norte?</span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">É uma pergunta ampla
demais. Existem muitos tipos diferentes de estúdios de animação, na Europa e na
América do Norte. Com tamanhos, pipelines e tipos de produção muito diferente
entre si.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Mas tentando responder:</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Animação, pelo menos por
enquanto, é uma arte industrial. Ela se consolida em países industrializados,
porque tem uma relação de tecnologia, mercado e distribuição típica de países
industrializados. O Brasil é um pais que tem indústria, mas em desenvolvimento.
A diferença é essa. Enquanto em países da Europa, America do Norte, Ásia e
Oceania existe uma produção de animação consolidada, no Brasil ela ainda não
estabilizou plenamente e é mantida a fundo perdido (e pulverizado) pelo Estado.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">5) Comente sobre o Anima
Mundi e ABCA - Associação Brasileira de Cinema de Animação. </span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Alguns diretores do Anima
Mundi ficariam surpresos em ver você colocar o Festival e a ABCA na mesma
pergunta. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Anima Mundi é um festival
independente, criado e dirigido até hoje pelos mesmos quatro animadores.
Cresceu bastante, graças à competência<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>e trabalho de seus diretores, e é um dos maiores festivais de animação
do mundo. Certamente contribuiu e continua contribuindo para a divulgação e
expansão da animação no Brasil.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Em relação à ABCA, fui
sócio fundador e membro do Conselho de Ética. Assisti a inúmeras manipulações e
durante um certo tempo achei que aconteciam porque a direção, do eixo Rio-São
Paulo, não tinha experiência com associações. Como eu tinha uma experiência
prévia longa com ONGs sócio-ambientais, tentei orientar a direção. Aí percebi
que não estavam nem um pouco interessados em desfazer as manipulações e me
retirei da mesma. Não me pareceu uma associação séria. Isso aconteceu há mais
de dez anos e ignoro se conseguiram sanar seus problemas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">6) Por que existe
preconceito por parte dos cineastas em relação à animação e os animadores com
conceitos, por exemplo, de que animação não é cinema? </span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Por ignorância. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-pW_V7Co1N3M/V5_vSUCOy7I/AAAAAAAACgM/9uc9C-F2FWs2PZdzRcfoFGR2J1kuUnQ1QCLcB/s1600/Xingu-800-Ypa-watergirl-Pirarucu.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="271" src="https://4.bp.blogspot.com/-pW_V7Co1N3M/V5_vSUCOy7I/AAAAAAAACgM/9uc9C-F2FWs2PZdzRcfoFGR2J1kuUnQ1QCLcB/s400/Xingu-800-Ypa-watergirl-Pirarucu.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr align="left"><td class="tr-caption"><span face=""verdana" , sans-serif"><span style="color: #45818e;">Natura Artis Magistra:<br />A Natureza ainda é a minha maior inspiração.<br />Foto arte que fiz a partir de uma foto que tirei na aldeia<br />Kalapalo, Alto Xingú, em 2002.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">7) Comente o que mais
marcou você no trabalho de animação em estúdios fora do Brasil. </span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Já trabalhei na
Amblimation, em Londres, que foi o estúdio que deu origem à Dreamworks
Animation, na Califórnia. Trabalhei na Disney de Paris. Trabalhei com vários
outros estúdios, mas diretamente do Brasil, contribuindo como free-lancer.
Atualmente sou Diretor de Arte de um pequeno estúdio em New York City, o Little
Airplane, que produz para canais de TV como Discovery e Disney. Talvez o que
mais tenha me marcado seja a preocupação desses estúdios em realmente saber o
que o público pensa dos filmes. No Brasil os estúdios fazem interpretações
muito vagas do que seja a reação do público.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">8) Como você vê a
hierarquização de estúdios, animadores e formas de fazer animações nos USA,
Europa e no Brasil? </span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">A hierarquização é
necessária para alguns tipos de trabalho. É uma conseqüência direta do modelo
social hierárquico da própria sociedade. Eu estava estudando uma outra forma de
produzir quando criei o NUPA, mais baseada nas idéias de John Ruskin e do
modelo medieval de estúdio, de produção coletiva, que tem uma hierarquia mais
leve, de consulta e aprendizado.<br />
Ao menos na Europa e EUA a hierarquização não significa necessariamente um
desrespeito humano com as pessoas, ainda que existam abusos em alguns
lugares.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O estúdio em que trabalho
em NYC co-produz com a China. Faz parte do meu trabalho como diretor de arte
fazer uma avaliação do trabalho produzido na China. Lá a hierarquização é ainda
mais pesada, pouco espaço pra pensar por conta própria. E a direção tem mão
pesada. É como o modelo político do pais, não é?</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">9) Em sua obra. Você se
inspirou em algum cineasta ou animador? </span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Minhas influências vem
mais da literatura latino-americana, da dança contemporânea, dos quadrinhos europeus
dos anos 70-80 e de alguns pintores diversos. E principalmente da própria
natureza. Natura Artis Magistra. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #45818e;"><i><b><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">10) O que é o cinema de
animação no Brasil hoje? Como chegou a ser o que é? Qual foi e é a sua
importância (se teve/tem)? Quais foram os elementos mais determinantes ao longo
de sua história? O que já foi feito e o que precisa ser feito em termos de um incentivo
à produção contemporânea? </span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Essa pergunta não dá pra
responder. É ampla demais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">O que posso dizer é que
quando consegui implantar o NUPA em São Paulo estava exatamente trabalhando nos
pontos principais que precisam ser tratados:</span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: arial;"><span class="null"><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family: Cambria; mso-bidi-font-family: Cambria; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-hansi-font-family: Cambria;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></span><span class="null"><span lang="PT-BR">Formação
profissional consistente e original.</span></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: arial;"><span class="null"><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family: Cambria; mso-bidi-font-family: Cambria; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-hansi-font-family: Cambria;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></span><span class="null"><span lang="PT-BR">Linguagem
própria que ao mesmo tempo tenha grande alcance de público.</span></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: arial;"><span class="null"><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family: Cambria; mso-bidi-font-family: Cambria; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-hansi-font-family: Cambria;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></span><span class="null"><span lang="PT-BR">Temática
que se afaste dos clichês e aproxime os filmes de um conteúdo capaz de fazer
refletir sem ser pessimista</span></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: arial;"><span class="null"><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family: Cambria; mso-bidi-font-family: Cambria; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-hansi-font-family: Cambria;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></span><span class="null"><span lang="PT-BR">Adequação
da verba de produção a resultados melhores na tela mas capaz de propiciar vida
digna aos artistas e técnicos. Verba realista.</span></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: arial;"><span class="null"><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family: Cambria; mso-bidi-font-family: Cambria; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-hansi-font-family: Cambria;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></span><span class="null"><span lang="PT-BR">Criação
de repertório e estilo inovador.</span></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: arial;"><span class="null"><span lang="PT-BR" style="mso-ascii-font-family: Cambria; mso-bidi-font-family: Cambria; mso-fareast-font-family: Cambria; mso-hansi-font-family: Cambria;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></span><span class="null"><span lang="PT-BR">Inovação
na forma de trabalhar coletivamente.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Os filmes que fizemos no
período em que o NUPA existiu podem ser assistidos e comprovam o que eu digo.
Acompanhar o destino dos alunos e artistas que participaram do projeto também
comprava que estávamos no caminho certo.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Lamentável que a política
mesquinha e desonesta do Brasil tenha novamente destruído mais uma boa
iniciativa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #45818e;"><i><span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">11) A animação dependeu de
iniciativas particulares? O cinema de animação brasileiro vingou por teimosia?</span></span></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Com certeza sim. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">Céu D’Ellia</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="null"><span lang="PT-BR" style="font-family: arial;">New York City, NY julho de
2016</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-76064075440466013612014-12-06T18:19:00.001-08:002014-12-06T18:19:20.294-08:00Nada<a href="http://4.bp.blogspot.com/-8JM0QsmrWzw/VIO5FPrcT2I/AAAAAAAACdg/nmaZ0PwwAFw/s1600/Travelers-Magicians-%26-Shamans.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-8JM0QsmrWzw/VIO5FPrcT2I/AAAAAAAACdg/nmaZ0PwwAFw/s1600/Travelers-Magicians-%26-Shamans.jpg" height="320" width="320" /></a><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Eu nado onde não há nada.</span><br style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;" /><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Nada ninguém, nem nada comigo.</span><br style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;" /><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Nado porque se não me afogo,</span><br style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;" /><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">No nada que faz de mim meu único abrigo.<br /><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-13043000460332401142014-10-28T04:27:00.001-07:002016-08-03T07:01:44.841-07:00Alemanha, 1932<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=29Mg6Gfh9Co" target="_blank"><img alt="Tomorrow Belongs...." border="0" height="200" src="https://2.bp.blogspot.com/-lRu7bFADV9o/VE_yBiokhKI/AAAAAAAACco/HTEe4j9Vqis/s1600/cabarat_tomorrow_belongs_to_me.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyWPUxj2Bp-TKK1lt5yIkeIXsUoNASlCAL--qCi_1BknKMUfhE-wgpH_UpWsjjXumJ9Uzn4icW03B_P0-9QOA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-54934910078968216202014-08-03T17:11:00.002-07:002014-08-03T17:35:28.616-07:00Tem quem gosta<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-CpAiWMvxXeA/U97PeW2WQ3I/AAAAAAAACbI/lUmpT-XR3bs/s1600/Foto-janela-lettering-Anima-Mundi-smaller.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-CpAiWMvxXeA/U97PeW2WQ3I/AAAAAAAACbI/lUmpT-XR3bs/s1600/Foto-janela-lettering-Anima-Mundi-smaller.jpg" height="640" width="413" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-63960364848876778252014-06-07T19:30:00.001-07:002014-06-10T06:21:11.444-07:00Out of model: Corazón<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-pfBUErE0UKw/U5Xs-idqgHI/AAAAAAAACag/f2m3MAoccRw/s1600/16_Corazon_Irmaos-Monocelha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-pfBUErE0UKw/U5Xs-idqgHI/AAAAAAAACag/f2m3MAoccRw/s1600/16_Corazon_Irmaos-Monocelha.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxP3GJ3pTD6__8ixmbgLRKuS12KR-bg3ab78bAmA-DJpy_qpWGYqpsVIa2dojGOWPBq2mY8o13FSxOtkH8OOA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-42873837943769330432014-04-12T08:12:00.000-07:002017-08-16T05:49:22.222-07:00É tu, quem quer kinkajú?<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><span style="color: #134f5c;"><br /></span></b></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><span style="color: #134f5c;">ZU KINKAJÚ</span></b>, 48 páginas, colorido, já pode ser comprada por internet ou diretamente na livraria,<b><span style="color: #134f5c;"> pela COMIX.</span></b> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Clica na imagem abaixo, que redireciona pra loja:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.comix.com.br/product_info.php?products_id=21303" target="_blank"><img border="0" height="288" src="https://1.bp.blogspot.com/-d-ao-vfkJZo/U0lTMfHSo5I/AAAAAAAACX0/kfGpB6A981s/s1600/140412-blog00.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O livro conta a história do
biólogo Aramis Mococa e sua irmã, Naná, em busca de um misterioso bicho
telepático, o Zu Kinkajú. É uma HQ para
adultos e crianças, cuidadosamente desenhada no estilo BD europeu, com humor,
aventura e um final surpreendente. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O autor, Céu D´Ellia,
é cineasta de animação e ambientalista. Recebeu prêmios tanto na área da arte e
cultura, como na pesquisa ecológica. Foi o primeiro animador brasileiro a
trabalhar com os estúdios de longas metragens de Hollywood. Também é conhecido
por ter criado, no fim da década de 80, uma coleção de figurinhas, Ploc Monsters,
que marcou a infância de toda uma geração. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A <b><span style="color: #134f5c;">Folha Ilustrada</span></b> destacou o lançamento:</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "verdana" , sans-serif;">(clica e acessa o site da Folha)</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/12/1381306-hq-independente-conclui-historia-ecologica-interrompida-ha-13-anos.shtml" target="_blank"><img border="0" height="316" src="https://1.bp.blogspot.com/-aoZfdOqh7Q4/U0lT6QO5DGI/AAAAAAAACYE/zCSua129AKU/s1600/140412-blog02.jpg" width="400" /></a></div>
<span lang="PT-BR" style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O </span><b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #134f5c;">Orlando Pedroso</span></b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> fez uma entrevista inteligente, </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">como de costume, no dia do lançamento:</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">(clica e acessa o blog)</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://blogdoorlando.blogosfera.uol.com.br/2013/12/09/ceu-dellia-lanca-nova-aventura-em-quadrinhos-hoje-em-sp/" target="_blank"><img border="0" height="143" src="https://1.bp.blogspot.com/-bvPRhaIVFKw/U0lTMYaoowI/AAAAAAAACX4/OmnNr9AuuLc/s1600/140412-blog01.jpg" width="400" /></a></div>
<span lang="PT-BR" style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-23495824066245297322014-01-30T11:31:00.000-08:002014-01-30T13:48:22.318-08:00UPA, Neguinho!<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto estudo novas possibilidades para a volta do <b>NUPA</b>, eis que o <b>Kurupyra</b> e o <b>Queixada Negra</b> voltam a galopar, em grande estilo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A convite do <b>INCUB</b>, comandado pelo <b>Gil Caserta</b> no <b>SESC SOROCABA</b>, vou estar no mês de fevereiro dando três palestras gratuitas, com exibição de filmes e orientação para iniciantes. Apareça!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É o <b>UPA, NEGUINHO!</b></span><br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A arte internacional da animação revista pelo eixo da UPA.</span></i><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A partir de uma
greve nos estúdios Disney em 1941 surgiu a UPA, estúdio que produziu obras que
mudaram para sempre a história da animação internacional. A UPA foi a ponta de
lança da única revolução puramente estética e temática da arte da animação,
arte que regra geral modifica-se muito mais em função das disponibilidades de
verba e tecnologia. Para entender o que foi essa revolução é preciso conhecer o
que era produzido antes da UPA e todas as suas consequências até os dias de
hoje.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-prVSRH6Z8mY/Uuqnl9JV02I/AAAAAAAACWs/U7fjXGXgcUU/s1600/UPA-Neguinho-parte1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-prVSRH6Z8mY/Uuqnl9JV02I/AAAAAAAACWs/U7fjXGXgcUU/s1600/UPA-Neguinho-parte1.jpg" height="238" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;">Dia 5 de Fevereiro, quarta-feira, às 19h:</span></b> </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">naturalismo e
estlização, cartoon americano, animação não-objetiva, técnicas alternativas,
linha de produção & surgimento da upa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-p-wCE7Ahcc8/Uuqnl9mqSZI/AAAAAAAACXA/IHXqN5-EwRI/s1600/UPA-Neguinho-parte2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-p-wCE7Ahcc8/Uuqnl9mqSZI/AAAAAAAACXA/IHXqN5-EwRI/s1600/UPA-Neguinho-parte2.jpg" height="238" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Dia 12 </b></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #38761d;">de Fevereiro, quarta-feira, às 19h:</span></b> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">influência da
upa, animações naturalistas, estilizadas e simplificadas, filmes adultos,
cartoon de tv & filmes publicitários dos anos 50.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-8n6Kj-Pvi1Y/UuqnmEvA_rI/AAAAAAAACW8/JRxDzvFt2uQ/s1600/UPA-Neguinho-parte3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-8n6Kj-Pvi1Y/UuqnmEvA_rI/AAAAAAAACW8/JRxDzvFt2uQ/s1600/UPA-Neguinho-parte3.jpg" height="238" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Dia 19 </b></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #741b47;">de Fevereiro, quarta-feira, às 19h:</span></b> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">anime, escola
de zagreb, animação independente, animação experimental e artistas contemporâneos
inspirados pela upa.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O SESC SOROCABA fica a Rua Barão de Piratininga, 555, em Sorocaba, claro.</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-25737724930996655772014-01-10T04:53:00.001-08:002014-08-05T05:08:33.580-07:00Atrás da cortina negra<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<i><span style="color: #a64d79; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Car soudain ce sont des forces élémentaires qui mènent le bal. Des forces qui s’appellent la Nuit, la Faim, le Froid, la Mort et l’Inquiétude. -David Turgeon-)</span></i><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-wyXlrPPNsm4/Us_qwZK7A5I/AAAAAAAACWc/REX644UXhic/s1600/36_Cavalo-e-Mulher.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-wyXlrPPNsm4/Us_qwZK7A5I/AAAAAAAACWc/REX644UXhic/s1600/36_Cavalo-e-Mulher.jpg" height="286" width="400" /></a></div>
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;">Ele não se lembra como entrou naquela sala. Vazia, escura, modesta e sem janelas. </span><br />
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;">A voz masculina baixa, mas estridente, anunciava com entusiasmo inquietante algo que estava atrás da cortina negra. Percebia-se o reflexo de uma luz vermelha no canto inferior do que parecia um pequeno palco. </span><br />
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;">Ele sentiu algum desconforto e um formigamento na base da espinha. Medo? Antecipação pelo que estava atrás do veludo preto? As palavras do apresentador e um pequeno detalhe de algo revelado pela nesga de luz vermelha lhe deram a impressão de que, quando a cortina abrisse, veria uma mulher, nua e sofrendo. A própria intuição lhe dizia que a mulher seria incrivelmente bela. E que estaria passando por muita dor. E esse pensamento lhe perturbava.</span><br />
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;">Porque não sabia o que fazer. Deveria fechar os olhos? Sair da sala e evitar assistir à essa cena que pressentia perturbadora? Mas então não veria a lindíssima mulher... E também, afinal de contas, poderia estar enganado. Talvez não se tratasse de nada disso. Não houvesse nem mulher e nem cena de tortura. E afinal, seja lá o que fosse, não seria real, apenas uma encenação. Um jogo. Um faz-de-conta. Por que temer uma peça de teatro? </span><br />
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;">Permaneceu ali, parado, diante da cortina que continuava fechada. E ouvindo o apresentador que continuava a tecer sinistras frases úmidas. E não foi a cortina que se abriu. Foi toda sala que suavemente foi desaparecendo. E a voz que ouvia foi sutilmente se transformando no canto dos pássaros que anunciam a manhã. </span><br />
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;">Sua intuição estava absolutamente correta. Sim, diante dele estava o vasto mundo, a terra, a vida. Essa esplendorosa e iluminadamente bela mulher. Nua e atormentada. Mas é um jogo. Um faz-de-conta. Por que temer uma peça de teatro? </span><br />
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;">Respirou atento, sentindo o ar preenchendo seu corpo quente. E seguiu amando a mulher, com todas as suas forças e com a fé de dissipar a dor.</span><br />
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: right;">
<span lang="EN-US" style="color: #741b47; font-family: Verdana, sans-serif;"><i>(Céu D´Ellia, jan 2014)</i></span></div>
<span lang="EN-US" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span lang="EN-US"><br /></span>
<span lang="EN-US"><br /></span>
<span lang="EN-US"><br /></span>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-66637904993436822712014-01-09T06:52:00.000-08:002014-01-09T06:52:02.359-08:002014<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-je6OmddbdCI/Us63MWXAnSI/AAAAAAAACWQ/cQ5Jv7bGZ70/s1600/35_Play.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-je6OmddbdCI/Us63MWXAnSI/AAAAAAAACWQ/cQ5Jv7bGZ70/s1600/35_Play.gif" height="480" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-je6OmddbdCI/Us63MWXAnSI/AAAAAAAACWM/onbuy7UiVUo/s1600/35_Play.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-je6OmddbdCI/Us63MWXAnSI/AAAAAAAACWM/onbuy7UiVUo/s1600/35_Play.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-78398781559922715472013-11-28T09:58:00.001-08:002014-03-08T15:13:37.428-08:009 de Dezembro de 2013: Lançamento Oficial do Livro-HQ Zu Kinkajú.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-luFv3PrOtSQ/UpeBf3UELFI/AAAAAAAACVc/n-w-NLcdfcw/s1600/IMAGEN-LAN%25C3%2587AMENTO_01b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-luFv3PrOtSQ/UpeBf3UELFI/AAAAAAAACVc/n-w-NLcdfcw/s1600/IMAGEN-LAN%25C3%2587AMENTO_01b.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"></span></b></span><br />
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></span></b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;">
</span></b></span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></span></b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;">
</span></b></span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></span></b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;">
</span></b></span>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></span></b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;">
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394; font-size: large;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394; font-size: large;"><br /></span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394; font-size: large;">9 de DEZEMBRO de 2013</span></b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;">segunda-feira</span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;"><br /></span></b></span></div>
HORÁRIO:</span></b> Das <b><span style="color: #0b5394;">3 da tarde</span></b> às <b><span style="color: #0b5394;">10 da noite</span></b></span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A história completa em HQ estilo BD para leitores de 9 a 99 anos</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Álbum de <b><span style="color: #0b5394;">48 páginas coloridas</span></b> em papel de alta gramatura.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Preço especial no dia do lançamento: <b><span style="color: #0b5394;">R$20,00</span></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um presente que muita gente vai gostar.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exibição de originais e outros materiais, brindes e autógrafos do autor, apenas no dia do lançamento.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>TIRAGEM LIMITADA</b></span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-gRtPPDhnquE/UpeBfoV6FUI/AAAAAAAACVQ/MD4PgT0Vxkg/s1600/IMAGEM-LAN%C3%87AMENTO_02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-gRtPPDhnquE/UpeBfoV6FUI/AAAAAAAACVQ/MD4PgT0Vxkg/s1600/IMAGEM-LAN%C3%87AMENTO_02.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6149235906385882591.post-55787957963663262372013-09-28T08:04:00.000-07:002013-09-28T08:05:08.202-07:00O Inimigo<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-iTJSnvjFWEg/UkbvRNP_-GI/AAAAAAAACTY/TRwoOXMZoKo/s1600/15_Mo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-iTJSnvjFWEg/UkbvRNP_-GI/AAAAAAAACTY/TRwoOXMZoKo/s400/15_Mo.jpg" width="391" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: left;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><b>Aramis Mococa, mais conhecido como Mo, </b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><b>enfrentando os Espectros no Vale da Lua.</b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><b>(Zú Kinkajú, 48 páginas)</b></span><br />
<span style="color: #134f5c; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #134f5c; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #134f5c; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">De repente, descobre-se que, quando paramos de criar o inimigo, extingue-se a necessidade de armas.</span><br /><i><br /></i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>(Kaká Werá Jecupé)</i></span>Unknownnoreply@blogger.com0